Cristóvão minimiza recorde no G-4
e lamenta dificuldades para investir
Técnico enaltece regularidade, a vê como parâmetro do bom trabalho à frente do Vasco e torce para que a diretoria consiga colher os frutos
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Se ainda não conseguiu gravar seu nome da história do Vasco com títulos, Cristóvão Borges
já tem uma marca para se orgulhar e que comprova a qualidade de seu
trabalho. Ao empatar com o Náutico, quarta-feira, garantiu o time da
Colina por 48 rodadas consecutivas no G-4 do Brasileirão, em sequência
que começou com Ricardo Gomes, em julho de 2011. Para o treinador, no
entanto, o recorde está longe de ser o objetivo para a temporada.
No embalo do assunto, Cristóvão registrou sua tristeza pelas dificuldades que a diretoria vem encontrando para ampliar os investimentos e desfrutar da fase, que, até agora, não aconteceu. Precisando de dinheiro em caixa para honrar seus compromissos, o clube vendeu quatro jogadores (Fagner, Allan, Romulo e Diego Souza) e repôs com nomes mais discretos.
Cristóvão Borges lidera a regularidade do Vasco há 12 meses (Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)
- Lógico que é um parâmetro para o que estamos fazendo. É bastante
difícil ter uma regularidade dessa. Mas é pouco para o que queremos, que
é o título. Ter tido essa regularidade poderia ajudar também em outras
coisas. É uma pena o Vasco não ter podido fazer, por causa das
dificuldades financeiras, um investimento para aproveitar o momento. Mas
há uma herança de dívidas que impede. Com isso mudando, e a diretoria
está trabalhando nesse sentido, vai melhorar - acredita o treinador,
atual vice-campeão nacional.
O zagueiro Fabrício, que substitui Dedé pelo segundo jogo seguido, também se incluiu ao coro geral do clube e reforça a vontade do elenco de não deixar o título escapar desta vez.
- Nosso foco sempre foi título. Quem está na frente, tem que somar pontos sempre. Rola uma pressão por jogar fora de casa, às vezes o empate não é ruim, mas tem de usar o mando de campo a favor. É o que vamos fazer nessa rodada, fazer valer essa obrigação de vitória para voltarmos a subir na tabela. O Campeonato Brasileiro é o mais nivelado que existe, só aqui o último ganha do primeiro - lembrou o camisa 3.
Domingo, o Vasco pega o Bahia, às 18h30, em São Januário, pela 23ª rodada. Mesmo se for derrotado, se sustenta entre os quatro melhores por mais uma rodada, já que São Paulo e Inter, com quatro pontos, não podem alcançá-lo. A marca anterior era do Cruzeiro, com 47.
No embalo do assunto, Cristóvão registrou sua tristeza pelas dificuldades que a diretoria vem encontrando para ampliar os investimentos e desfrutar da fase, que, até agora, não aconteceu. Precisando de dinheiro em caixa para honrar seus compromissos, o clube vendeu quatro jogadores (Fagner, Allan, Romulo e Diego Souza) e repôs com nomes mais discretos.
Cristóvão Borges lidera a regularidade do Vasco há 12 meses (Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)O zagueiro Fabrício, que substitui Dedé pelo segundo jogo seguido, também se incluiu ao coro geral do clube e reforça a vontade do elenco de não deixar o título escapar desta vez.
- Nosso foco sempre foi título. Quem está na frente, tem que somar pontos sempre. Rola uma pressão por jogar fora de casa, às vezes o empate não é ruim, mas tem de usar o mando de campo a favor. É o que vamos fazer nessa rodada, fazer valer essa obrigação de vitória para voltarmos a subir na tabela. O Campeonato Brasileiro é o mais nivelado que existe, só aqui o último ganha do primeiro - lembrou o camisa 3.
Domingo, o Vasco pega o Bahia, às 18h30, em São Januário, pela 23ª rodada. Mesmo se for derrotado, se sustenta entre os quatro melhores por mais uma rodada, já que São Paulo e Inter, com quatro pontos, não podem alcançá-lo. A marca anterior era do Cruzeiro, com 47.
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