Depois de AVC, Defendenti recebe alta e vai passar fim do ano em casa
Lutador capixaba que estava internado desde a última sexta-feira, em Vitória, disse que já vai começar a fazer alguns exercícios médicos amanhã
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Fábio Defendenti, lutador de MMA
Boa notícia no mundo do MMA no Espírito Santo. Depois de ficar internado por uma semana na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Estadual Central, em Vitória, o lutador Fábio Defendenti recebeu alta nesta sexta-feira e já se recupera em casa do acidente vascular cerebral (AVC) sofrido no último dia 19.
Feliz com a possibilidade de passar as festas de fim de ano fora do hospital, o capixaba de 29 anos revela que está apenas com uma pequena sequela na visão, o que não vai impedi-lo de começar a se exercitar amanhã.
- Estou muito feliz de ter saído do hospital, não estava mais aguentando ficar lá (risos). Tive uma experiência nada legal, mas, como a minha médica já me liberou para fazer atividades físicas leves, já quero ir correr na praia amanhã. Não estou preocupado com sequelas ou algo do tipo. Ela liberou e eu vou. Sou um lutador, vivo do esporte e não quero parar - conta Defendenti.
Apesar de poder fazer exercícios leves, como corrida e musculação, o lutador está proibido de realizar os treinamentos mais pesados por cerca de dois meses e, por isso, a sua luta do Jungle Fight, agendada para o dia 25 de março, deve ser adiada. No entanto, Defendenti confirma que não quer esperar muito tempo para voltar a subir nos ringues.
- Quero voltar a lutar em julho. São dois meses, mais ou menos, sem poder treinar pesado para não correr riscos de tomar um soco na cabeça. Mas em março eu volto a treinar e, se Deus quiser, em julho já quero ser escalado para lutar no Jungle - explica.
Emocionado, Defendenti fez questão de agradecer a todos e diz estar espantado com a quantidade de amigos que tem.
- O pessoal foi fantástico comigo, todo mundo me ligou, orou por mim, pediu para eu melhorar. Só tenho a agradecer a todo mundo, ao Daniel Mendes (treinador de muay thai), ao Alexandre Caveira, que foram como pais para mim. Recebi ligações de todos os cantos do mundo e foi essa força da galera que me ajudou a não desistir - conta.
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