Fã de Cyborg, Liz Carmouche fica surpresa com luta contra Rousey
Homossexual assumida e militar, lutadora achou que convite do UFC para fazer parte da organização e lutar pelo cinturão dos galos era um trote
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- Eu sempre fui fã de Cris Cyborg até que ela foi flagrada no exame antidoping. Gosto do jeito como ela luta e sempre a admirei, e espero que ela recupere a sua licença e se junte a nós, no UFC. Hoje eu não assisto às lutas, não tenho o hábito de assistir MMA na TV.
Liz Carmouche lutará contra Ronda Rousey no evento principal do UFC 157 (Foto: Getty Images)
Apesar de já possuir nove lutas como profissional (sete vitórias e duas
derrotas), Liz Carmouche - cujo apelido é "Girl-Rilla", em um jogo de
palavras com "gorila", por sua força, e "guerrilha", por ser militar -
disse que ficou surpresa com o convite para ser a próxima rival de Ronda Rousey, campeã dos pesos-galos do Strikeforce e, agora, da mesma categoria do UFC.- Eu imaginava que a primeira adversária de Ronda Rousey na sua defesa de cinturão do UFC seria escolhida entre Cris Cyborg ou Miesha Tate. Quando recebi a ligação com o convite para ser a sua desafiante, eu achei que fosse um trote, e depois uma brincadeira de algum amigo. Fiquei muda e surpresa quando vi que era sério, e que eu iria lutar com ela pelo título - revelou Carmouche.
Cartaz do UFC 157, com Rousey e Liz Carmouche
no evento principal (Foto: Reprodução/Instagram)
A lutadora também garantiu entender a necessidade de estar com uma
aparência diferente da que mostra nos treinos e lutas, apesar de não se
sentir à vontade maquiada e "produzida".no evento principal (Foto: Reprodução/Instagram)
- Não me sinto à vontade, sou uma lutadora e uma militar, e jamais fui muito vaidosa. Mas entendo que essa é uma necessidade do UFC de vender as lutas. Mas prefiro ficar mais à vontade, sem tanta produção.
Nascida no Japão, filha de uma pacifista convicta, Liz Carmouche teve de superar a resistência da mãe para ser lutadora.
- Minha mãe é uma hippie convicta, que abomina qualquer tipo de violência. Quando eu disse que queria ser militar, e depois lutadora, ela pareceu ter congelado. Olhava para mim sem dizer uma palavra, porque era tudo o que ela menos queria que eu fosse. Mas, com o tempo, eu mostrei que essa era a minha vontade, e ela acabou aceitando as minhas decisões.
Ronda Rousey aplica uma chave de braço contra Sarah
Kaufman (Foto: Esther Lin / SHOWTIME / Strike Force)
Perguntada se estava preocupada com as chaves de braço de Ronda Rousey,
com as quais venceu todas as suas lutas no primeiro round, Carmouche
sorriu e disse que a palavra era outra.Kaufman (Foto: Esther Lin / SHOWTIME / Strike Force)
- Preocupada, não. Preparada. O MMA é como um jogo de xadrez, você precisa estar atenta a tudo o que está acontecendo no octógono, porque tudo pode acontecer. São muitas as possibilidades. Se você se preocupa demasiadamente com a chave de braço, um soco ou um chute podem nocauteá-la, ou outra chave pode finalizá-la. E você também precisa atacar, certo? Não acho que eu tenha que me preocupar além do necessário com um ou outro golpe de Ronda Rousey. Ela é uma grande lutadora, e tem um bom arsenal de golpes. Tenho que estudá-la e desenvolver uma estratégia para vencê-la - finalizou Carmouche.
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