quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Mistão quente do Flu sobra contra o Olaria e vence a segunda no Carioca
Abel Braga usa seis titulares na partida, Tricolor faz 3 a 1, passa facilmente pelo time da Rua Bariri e se aquece para pegar o Botafogo no domingo
 
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    5 minutos
    A vitória fácil do Fluminense sobre o Olaria começou cedo, cedo. Logo no início do primeiro tempo, Leandro Euzébio ficou livre na área para abrir o placar.
  • o nome do jogo
    Nem
    Na estreia com a camisa 11, que foi de Conca, o atacante jogou os 45 minutos finais, fez um gol e se destacou nas arrancadas. Esse promete.
  • volta por cima
    Léo Rocha
    A mesma trave do Engenhão, mas sem a ousadia da cavadinha frustrada de 2012 contra o Botafogo. Desta vez, o meia do Olaria marcou.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Quem está dentro não quer sair. Quem está fora fica louco para entrar. Sorte de Abel Braga, que tem opções de sobra para montar um time forte e competitivo e viu o misto quente do Fluminense derrotar o frágil Olaria. Na noite desta quinta-feira, no Engenhão, o Tricolor jogou com tranquilidade e teve seis titulares em campo. Edinho, Jean, Thiago Neves e Wellington Nem se destacaram na vitória por 3 a 1 sobre o clube da Rua Bariri, pela segunda rodada da Taça Guanabara. Leandro Euzébio e Bruno também foram bem. Um placar construído com folga, sem sustos e que deixa a impressão de que o elenco do atual campeão brasileiro tem força de sobra. Com o resultado, o time chega a seis pontos, lidera o Grupo B e vai para o primeiro clássico de 2013 aquecido.
A atuação do Olaria foi daquelas que deixam o torcedor apavorado. A equipe de Chiquinho de Assis foi batida com facilidade e não ofereceu resistência. Faltaram técnica, criatividade e vibração. Sobraram erros. No Grupo A, o time tem um ponto e ocupa a sexta posição. Tudo bem que ainda há muito campeonato pela frente, mas é bom ligar o alerta.
Na terceira rodada, as duas equipes jogarão no domingo. O Fluminense faz seu primeiro clássico na temporada e enfrenta o Botafogo, às 19h30m, no Engenhão. Às 17h, o Olaria recebe o Bangu, na Rua Bariri.
Wellington Nem comemora gol do Fluminense contra o Olaria (Foto: Nelson Perez / Fluminense. F.C.)Jean, Samuel e Wellington Nem, novo camisa 11, comemoram segundo gol tricolor (Foto: Nelson Perez / Fluminense. F.C.)
Flu sobra no Engenhão
A força pode ainda não ser a máxima, mas a eficiência do atual campeão brasileiro não muda. O gol aos cinco minutos de partida mostrou isso. Na primeira chance, o Fluminense, como de hábito, foi fatal. Dos cinco titulares que Abel Braga mandou para o jogo de início, três participaram do gol tricolor. Thiago Neves cobrou escanteio curtinho para Jean, recebeu de volta do volante e cruzou para a área. A bola desviou na cabeça do zagueiro Rafael e sobrou limpa para Leandro Euzébio. Capitão na ausência de Fred, ele dominou sem marcação e abriu o placar.
- A bola sobrou e eu concluí igual ao baixinho Romário – brincou, antes de rumar para o intervalo.
Além de Thiago, Jean e Euzébio, Bruno e Edinho também foram escalados pela primeira vez no Carioca. O lateral e o volante foram bem, assim como toda a equipe, que esteve firme na marcação e também apareceu algumas vezes na frente. Rafael Sobis e Samuel se movimentaram e arriscaram a gol. Foi praticamente ataque contra defesa, já que o Olaria limitou-se a marcar. Quando avançou, nada fez. Victor Lemos, em chute de longe, Léo Rocha e Robert até tentaram, mas chegar a área tricolor foi tarefa ingrata. O placar de 1 a 0 nos primeiros 45 minutos ficou barato.

Novos números, velho futebol

Abel acha que a temporada será de Wellington Nem. A previsão do técnico pode até não se confirmar, mas a estreia do atacante em 2013 foi com gol. Como combinado, o novo dono da camisa 11, que era do ídolo Darío Conca, substituiu Thiago Neves no intervalo. Nem só precisou de três minutos para marcar. Lançado por Sobis na área, ele não alcançou a bola, mas o goleiro Moreno falhou feio e permitiu uma nova chance. Com o gol aberto, ficou fácil para ampliar a vantagem: 2 a 0. Dois gols que logo viraram três. Aos cinco, Edinho fez lançamento preciso para Jean na área. O novo camisa 7, número usado por Thiago Neves em parte de 2012, bateu firme de esquerda para ampliar.

É raro, mas o Fluminense também cochila. Valencia dormiu no ponto no campo de defesa e permitiu ao Olaria diminuir, aos nove. Léo Rocha, que no ano passado defendia o Treze-PB e fracassou ao tentar uma cavadinha numa decisão de pênaltis contra o Botafogo, não falhou. Diante de Ribardo Berna, na mesma trave em que cometeu o erro que lhe custou o emprego em 2012, o meia foi frio para fazer o drible e empurrar para o gol: 3 a 1.
   
O técnico Chiquinho de Assis fez mudanças, melhorou um pouquinho o time, mas não o bastante para ter a esperança do empate. Abel lançou Wagner e Rhayner, o Tricolor administrou a vantagem e lidou bem com os sustos que levou. O Fluminense chega aquecido para o primeiro clássico do ano. No domingo, contra o Botafogo, outros titulares serão chamados.
 

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