Sem cão de guarda, meio-campo une talento e marcação
Formação de setor na vitória por 3 a 0 sobre o Boavista anima o técnico Gaúcho, que lembra situação circunstancial
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Com Sandro Silva ainda não regularizado e Fellipe Bastos está fora por uma possível negociação com o Internacional, Gaúcho escalou o meio de campo com Fillipe Soutto, Pedro Ken e Jhon Cley. Para fazer a ligação com o ataque, Bernardo e Carlos Alberto se revezavam entre fazer parte da articulação e formar dupla com Eder Luis, o único atacante de ofício.
Homem mais recuado do meio, Fillipe Soutto mostrou precisão defensiva, mas foi peça importante na armação. Com toques simples e rápidos, manteve boa cadência das jogadas. O estreante Pedro Ken atuava mais encostado ao lado direito, se desdobrando entre marcação e armação. Com características mais ofensivas, Jhon Cley ficou mais deslocado para a esquerda, auxiliando o improvisado Wendel na lateral.
- Eram quatro jogadores com boa saída de bola, pois não tivemos aquele volante fixo, que tem o corpo a corpo como característica. Isso nos deu mais mobilidade. Mas, independentemente de quem estiver em campo, o importante é ter a posse de bola e se movimentar - explicou o treinador.
Além disso, Gaúcho deixou claro que em breve terá mais opções para o meio de campo e, assim, a escolha feita para o jogo contra o Boavista não significa que ocorrerá em todas as partidas do Vasco na temporada.
- Isso tem muito a ver com o adversário e as circuntâncias do jogo. Mesmo assim, foi ótimo ver que a formação do meio na estreia rendeu bem - destacou.
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