'Tenho mais 'punch' que ele', diz Cristiano Marcello sobre adversário
Peso-leve brasileiro volta ao Japão, onde fez sucesso como córner dos lutadores da Chute Boxe, no próximo sábado pelo UFC: Silva x Stann
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Cristiano Marcello no último UFC Rio III: preparado para a 'mão pesada' de Tokudome (Foto: Getty Images)
- É difícil ver pelo histórico. Eu fui 26 vezes ao Japão, vi muita luta
de japonês, e dificilmente você vê um japonês com "punch" avassalador.
Aí você vê os oponentes, como foram os nocautes... Não foi aquela coisa à
la Wanderlei Silva, que, onde você soca, não nasce mais cabelo. Foi um
lance que o juiz interferiu, porque o cara não reagiu mais... Lógico,
luta é luta, você tem que estar sempre se preocupando, mas eu acho que
tenho mais "punch" que ele, inclusive - afirmou Cristiano Marcello ao
SPORTV.COM.Apesar disso, o carioca garante não ter soberba e espera uma luta muito dura contra o adversário, veterano do Pancrase e Deep, que faz sua estreia no Ultimate, após 11 vitórias, três derrotas e um empate na carreira. A última luta de Marcello também foi sangrenta: uma vitória na decisão dividida dos jurados contra o iraniano Reza Madadi no UFC Rio III. Depois dela, o brasileiro chegou a dizer que precisaria fazer uma "lanternagem", mas confessa agora que a recuperação foi mais fácil do que esperava.
O estrago no rosto de Cristiano após o UFC Rio III
(Foto: Adriano Albuquerque/Globoesporte.com)
- Foi super tranquilo. Precisei de uns 10 dias pra me recuperar, devido
a quatro pontos que levei no supercílio esquerdo. Achei que minha
carreira de modelo tinha acabado, mas pelo contrário, estou mais bonito
ainda! - brincou.(Foto: Adriano Albuquerque/Globoesporte.com)
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A luta do próximo sábado marca o retorno de Cristiano Marcello ao Japão, país onde ele mesmo diz que viveu algumas das maiores emoções de sua vida, como um dos córneres dos lutadores da academia Chute Boxe. O carioca ajudou em vitórias clássicas de Wanderlei Silva, Maurício Shogun e Anderson Silva, entre outros. Ele mesmo lutou uma vez pelo lendário e extinto evento Pride, em 2006, quando foi derrotado por Mitsuhiro Ishida em decisão unânime dos jurados. Aquele combate permanece na sua memória.
- Eu lutei com o top 2 do ranking, que lutou com o (Takanori) Gomi depois da minha luta. Quase quebrei o braço dele. Não chegou a quebrar, mas eu o vi de tipoia depois. Fiz um estrago, fiz uma luta boa, mas ele não quis trocar em pé comigo, mérito dele por ser um bom wrestler. Os japoneses gostaram tanto da luta que foram 15 minutos de eu por baixo, quase raspei ele várias vezes, quase peguei várias vezes... O próprio presidente veio me elogiar depois, disse que foi um show de jiu-jítsu. Foram 16 mil pessoas em Osaka. Eu lembro da entrada, entrei de quimono preto... Se fazia muito show. Na época, tinha um moleque no beisebol que pegava um lencinho e se secava, e jogava para o público. Eu fiz uma alusão a isso, peguei um lencinho, comecei a me secar e joguei para o público, e a galera se identificou com isso - lembrou o lutador.
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