Jacarezinho descarta lutar contra Kevin por vingança: 'Não acho legal'
Peso-pena da XGym viu parceiro de treinos ser nocauteado pelo novo campeão. 'No final fui querer dar uma explodida, dei mole', diz Soldado
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Fabiano Jacarezinho após a luta (Foto: Ivan Raupp)
Fabiano Jacarezinho saiu do Jungle Fight 51, realizado na noite dessa
sexta-feira, no Rio de Janeiro, com sentimentos misturados: feliz por sua vitória
sobre Alexandre Capitão por decisão dividida dos jurados, mas triste
pela nocaute sofrido por Fabiano Soldado, que é seu parceiro de treinos
na equipe XGym. Mas o peso-pena, que subiu um degrau importante na briga
para disputar o cinturão da categoria, descartou enfrentar o campeão
Kevin Souza por vingança:- Olha, eu não faço justiça por ninguém nem por mim. Então, se eu for lutar contra o Kevin, vou atrás de um cinturão, porque é o sonho de qualquer lutador ter um cinturão do Jungle. Se tiver que lutar, vamos lutar, mas vai ser pelo cinturão, e não para vingar um parceiro. Eu não acho legal lutar por vingança - disse ao SPORTV.COM.
O lutador roraimense acredita que sua vitória foi uma surpresa, uma vez que já havia dito que se considerava o "azarão" para o duelo contra Capitão:
- Acho que sim, porque tudo estava voltado para ele. Tanto que, se ele passasse por mim, seria o próximo a disputar o cinturão. Mas graças ao esforço e à dedicação minha e dos meus professores consegui a vitória. Deus está vendo e sabe o que cada um merece.
'Fui querer dar uma explodida, dei mole', diz Fabiano Soldado
Bastante abatido por conta da segunda derrota na carreira para Kevin - a primeira foi em maio de 2012 -, Soldado também conversou com a reportagem e disse ter seguido a estratégia traçada por seus treinadores. Ele admitiu ter um nível de boxe inferior ao do oponente:
O técnico Josuel Distak posa com Fabiano Soldado após o Jungle Fight 51 (Foto: Ivan Raupp)
- Eu segui a estratégia, que era trabalhar bem próximo a ele, encurtar a
distância, botar para baixo e trabalhar o ground and pound. No final
fui querer dar uma explodida, dei mole. Ele ficou em pé e saiu para o
lado, voltamos para o centro, desferimos um golpe juntos, e ele voltou
com um cruzado que pegou e eu caí. O Kevin é um excelente atleta, tem um
boxe muito bom e trabalha bem na longa distância. Eu sabia disso, que
ele é bem melhor no boxe do que eu. A intenção era trabalhar curto e
colocar para baixo para ganhar ali na força física.
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