quarta-feira, 29 de maio de 2013

Em nova categoria, Nicolini rejeita o rótulo de favorita no Mundial 2013

Redação, Rio de Janeiro
Nicolini está entre as favoritas ao título do Mundial (Foto Marcelo Barone)
Michelle Nicolini já está preparada para o Mundial. O campeonato, que será realizado entre os dias 29 de maio e 2 de junho na Califórnia, Estados Unidos, reúne os melhores atletas da ate suave do mundo. Por isso, um treinamento adequado pode ser meio caminho andado até o título.
“A preparação para o Mundial foi muito boa, estávamos treinando em um ritmo bem forte no Brasil, viemos para os EUA no camp da Checkmat, onde o Leozinho está puxando e cada dia que se aproxima do Mundial me sinto mais segura”, disse ela, em entrevista à TATAME.
Sempre entre as favoritas ao título, neste ano, Nicolini vai medir forças entre as atletas do meio-pesado. Para a atleta da Checkmat o importante é estar confiante no seu jogo.
“Eu subi para o meio-pesado e acho que nessa divisão, com tantas campeãs mundiais, não tem mais favoritismo. Se levei esse rótulo de favorita, sempre treinei da mesma forma, ou até mais, porque quando se vence um ano, tem toda a categoria no ano seguinte atrás de sua cabeça (risos). Todas querem bater a campeã e para que nada atrapalhe o novo objetivo, a ideia é sempre entrar confiante, impor o seu ritmo desde o início com o foco só em ser campeã luta por luta”.
Assim como no Pan-Americano, a edição do Mundial vai ter exame antidoping nos atletas. Questionada sobre esse assunto, Nicolini aprovou a iniciativa para o crescimento do Jiu-Jitsu.
“O antidoping é necessário para profissionalização do esporte. Todos sabiam que teria o antidoping no Pan e acho que ninguém se arriscaria em participar se estivesse fazendo uso de algo, por isso não me surpreendi com os resultados. Espero que realmente possamos confiar neste teste”.
Os primeiros seis meses do calendário da arte suave é intenso, com os atletas sendo obrigados a escolher campeonatos para evitar o desgaste. E para Michelle, todo lutador precisa rever seu calendário e, no seu caso, adiar um pouco as férias.
“Nossa é uma correria só nestes primeiros seis meses. Alguns diriam dançamos conforme o ritmo da música, mas eu digo treinamos conforme o calendário pede. O ritmo é acelerado. Eu tirei o Pan este ano e ano passado. É difícil, mas às vezes temos que selecionar. E este ano ainda vou lutar o Metamoris, no fim de semana seguinte ao Mundial. Minhas férias ficaram um pouco mais distantes este ano, mas, com certeza, para este valerá a pena”.

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