quinta-feira, 9 de maio de 2013

Misto do Cruzeiro vence o Villa Nova
e assegura a vaga na final do Mineiro

Após golear no jogo de ida, Raposa entra sem alguns titulares, mas faz
o dever de casa e decide título estadual contra o arquirrival Atlético-MG

Por Marco Antônio Astoni Belo Horizonte
34 comentários
  • deu certo
    time misto
    Marcelo Oliveira poupou titulares já pensando na final do Mineiro. E o mistão deu certo. Não encheu os olhos da torcida, mas manteve a invencilidade da equipe.
  • deu errado
    Villa Nova
    A ideia era vencer para terminar bem no Mineiro. Mas o time de Nova Lima não conseguiu superar o time misto do Cruzeiro e acabou derrotado.
  • lance capital
    o gol
    Depois de um primeiro tempo ruim dos dois times, o Cruzeiro abriu o marcador aos 23 do segundo tempo, matando o Villa e confirmando a classificação.
Cruzeiro e Villa Nova cumpriram a formalidade de entrar em campo na noite desta quarta-feira, no Mineirão, para disputar a partida de volta pela semifinal do Campeonato Mineiro. Com a vitória celeste por 4 a 0 no primeiro jogo, só uma goleada por cinco ou mais gols de diferença daria a classificação ao Leão do Bonfim. A confiança dos anfitriões era tanta que o técnico Marcelo Oliveira resolveu lançar um mistão em campo, poupando titulares. E com um gol de falta de Egídio, a Raposa venceu por 1 a 0 e ratificou a classificação para decidir o título contra o arquirrival Atlético-MG.
Egidio comemora, Cruzeiro x Villa Nova (Foto: Vinnicius Silva/Agência Estado)Jogadores comemoram o gol de Egídio, que ratificou a vaga celeste (Foto: Vinnicius Silva/Agência Estado)
O público pagante - 10.965 torcedores, que proporcionaram uma renda de R$ 427.755 - não viu um bom jogo. O Cruzeiro apresentou futebol burocrático e lento, mas o suficiente para confirmar a 12ª vitória seguida na temporada.
A luta pelo 37° título mineiro começa neste domingo, às 16h (de Brasília), quando o Cruzeiro vai até o estádio Independência enfrentar o Galo. O segundo jogo está marcado para o outro domingo, dia 19, no Mineirão.

Partida lenta
Com uma equipe mista em campo, o Cruzeiro errava muitos passes e mostrava desentrosamento. Ciente da extrema dificuldade de cumprir o desafio que tinha, o Villa Nova fazia o papel de franco atirador: antes mesmo de a bola rolar, o meia Tchô afirmara que o Leão entraria em campo apenas para fazer uma boa partida. O tom já era de missão impossível.
Os lances de perigo no primeiro tempo foram raros. Se William Nobre, goleiro do Villa, teve pouco trabalho, Rafael, do Cruzeiro, foi um espectador de luxo. Diego Souza chegou a fazer um gol de cabeça, mas o árbitro anulou corretamente, apontando impedimento do meia cruzeirense.
Entre os 22 jogadores em campo, o mais interessado no jogo era o atacante Borges, que luta pela artilharia do Mineiro com Júnior Negão, do Tombense - seu rival tem um gol a mais (8 a 7). O cruzeirense mandou uma bola na trave, aos 35 minutos, além de ter se movimentado muito e dado opções aos companheiros, mas não conseguiu marcar pela oitava vez.
Gol solitário
A etapa final foi um pouco mais animada. O Cruzeiro demonstrou mais interesse no jogo, e o Villa soltou-se um pouco mais, ainda que não conseguisse criar jogadas que levassem perigo efetivo a Rafael. Os dois treinadores mexeram nos times, buscando mais dinamismo e velocidade. Marcelo Oliveira mandou a campo Ananias, Elber e Anselmo Ramon, e Alexandre Barroso colocou Renan e Michel Lucas.
Apesar da melhora na partida, os ataques de ambos os times permaneciam improdutivos, com as defesas levando a melhor em praticamente todos os lances. Assim sendo, só mesmo a bola parada para tirar o insistente zero do placar. Elber foi derrubado na entrada da área, e Egídio bateu com perfeição, aos 23, para fazer o gol da vitória.
Nos minutos finais, a torcida do Cruzeiro fazia a festa, cantando músicas de provocação ao Atlético-MG e comemorando a 15ª vitória em 16 partidas na temporada. Ao Villa Nova restou o consolo de terminar a competição com o título de campeão do interior e vagas na Série D deste ano e na Copa do Brasil de 2014.

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