Alô, Felipão: Itália 'tranca' laterais espanhóis e interrompe o 'tiki-taka'
No primeiro tempo da semifinal, Azzurra consegue fazer forte marcação no meio-campo e anula jogo característico da Espanha: veja a mesa tática
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Com
nove italianos atrás da linha da bola - apenas Gilardino ficou no
ataque - Xavi ficou sem opção de passe e teve que voltar a jogada para a
defesa espanhola na sequência (Foto: Reprodução)
O técnico Cesare Prandelli armou a Azzurra da seguinte forma: uma linha
de três na defesa, formada com Barzagli, Bonucci e Chiellini. Logo à
frente, uma linha de quatro jogadores: Maggio, pela direita, De Rossi e
Pirlo centralizados, e Giaccherini, meia-atacante de origem, posicionado
na ala esquerda. No meio, mais avançados, Candreva e Marchisio davam
suporte aos alas italianos para segurar os laterais espanhóis e avançar
às suas costas. Arbeloa e Jordi Alba não conseguiam avançar e ainda viam
Giaccherini e Maggio, principalmente, explorarem os espaços e chegarem
com perigo à meta defendida por Casillas.- Creio que eles foram melhores no primeiro tempo. Abriram o campo com Giaccherini. Candreva e Marchisio nos criaram problemas no meio – analisou o técnico Vicente Del Bosque após a partida.
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No segundo tempo, Cesare Prandelli ainda entrou com Montolivo na vaga
de Barzagli e recuou De Rossi para a defesa, mantendo o desenho tático,
porém com maior velocidade e melhor saída de bola. Vicente Del Bosque
tentou dar velocidade à Espanha no ataque e promoveu as entradas de
Jesús Navas no lugar de David Silva e Mata na vaga de Pedro. Em vão.
Seguiram os chuveirinhos. A prova de que o jogo se desenhou desta forma,
sem velocidade, foi quando Del Bosque tirou Fernando Torres e colocou o
volante Javi Martínez. Não para marcar, mas para brigar na força física
e pelo alto com os zagueiros da Azzurra.A forte marcação, no entanto, exauriu os italianos, que foram dominados na prorrogação da partida, e tiveram que segurar a pressão espanhola antes do fim dos 120 minutos.
- A Espanha ainda está na nossa frente. Há anos que ela trabalha com esses conceitos. Mas estamos no caminho para melhorar. É quase impossível pensar em ter energia depois de tantos minutos. Tivemos muita garra. Estamos orgulhosos - reconheceu o técnico da Itália, Cesare Prandelli.
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