quarta-feira, 26 de junho de 2013

Anderson Silva apoia protestos, mas com ressalva: 'Sem destruição'

'O que está faltando é um pouco mais de consciência dos políticos. Agora as pessoas estão indo às ruas e exigindo isso deles', diz o campeão do UFC

Por Rio de Janeiro
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Anderson Silva MMA UFC (Foto: Adriano Albuquerque)Anderson Silva (Foto: Adriano Albuquerque)
Os protestos públicos contra o aumento do valor das passagens de ônibus e do custo de vida tomaram conta do Brasil nos últimos dias e foram assunto também na coletiva de imprensa por telefone do UFC 162, nesta terça-feira. Maior nome do MMA brasileiro e estrela do evento, Anderson Silva afirmou que apoia os protestos, mas fez uma ressalva quanto à violência dos manifestantes:
- Acho que até me pronunciei pelo meu Twitter explicando o que eu achava de algumas coisas sobre o protesto. Acho que o protesto é válido, desde que seja pacífico, sem destruição de patrimônio público, para que a gente possa ter o resultado que quer. Quando você tem conhecimento de causa, não precisa de violência.
O lutador disse que não pretende falar nada relativo aos protestos no microfone do UFC após a luta contra Chris Weidman e que não pode sair às ruas, provavelmente por ser muito popular e acabar desviando o foco dos manifestantes. Para o Spider, está faltando consciência aos políticos brasileiros. Muitos deles constantemente estão envolvidos em episódios de corrupção:
- Eu acho que o Brasil está passando por uma mudança muito grande. É normal. Nosso país tem tudo para ser um bom país para todos os brasileiros e imigrantes. O que está faltando é um pouco mais de consciência dos políticos. Agora as pessoas estão indo às ruas e exigindo isso deles.
Anderson Silva vai enfrentar o americano Chris Weidman no UFC 162, na noite de 6 de julho, em Las Vegas, EUA. O brasileiro tentará defender o cinturão peso-médio pela 11ª vez consecutiva.

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