Lutador superou uma série crise de depressão e mostrou uma grande forma física e técnica para voltar a vencer entre os pesos-médios
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- Me sinto incrível agora. Queria agradecer aos fãs que compareceram ao UFC 162. Passei por depressão, mas sou a prova viva do que é possível fazer com força de vontade para se conseguir o que se quer. Fiz um movimento chamado "Donkey Kong" e consegui levar vantagem na luta - disse o lutador, antes de mandar uma mensagem para as Filipinas, terra de seus ancestrais.
O primeiro round começou com Tim Boetsch acertando um chute frontal e buscando levar a luta para o chão. Muñoz conseguiu reverter a posição, mas Boetsch devolveu o golpe e voltou a ficar em vantagem na posição. Especialistas em wrestling, os dois utilizavam as técnicas da modalidade para evitar ceder as costas. A dois minutos do fim do round, Boetsch pegou o pescoço do rival, quase encaixando uma guilhotina, mas Muñoz livrou-se e voltou a lutar em pé, trocando golpes com o rival e, em seguida, encurtando a distância, pressionando Boetsch na grade e aplicando joelhadas na linha de cintura. Os atletas trocaram alguns golpes até o encerramento do assalto.
O segundo round teve início com um bom chute de Tim Boetsch, seguido por bons golpes e uma tentativa de joelhada voadora de Muñoz, sem sucesso. A luta se encaminhou para a grade, com Muñoz imprensando o rival e buscando as joelhadas. A estratégia foi repetida por Boetsch, e a luta voltou para o centro do octógono. A três minutos do fim do round, Muñoz conseguiu uma queda e buscou as costas do adversário. Boetsch defendeu o movimento, mas cedeu a vantagem no solo, aproveitada com uma sequência de socos na altura dos rins. Os golpes pareceram surtir efeito, e Boetsch diminuiu o ritmo, mostrando cansaço e passando a apenas se defender dos muitos golpes recebidos até o fim do round.
No último round, Tim Boetsch buscou o pescoço de Mark Muñoz, que estranhamente não o protegia. Mas o descendente de filipinos rapidamente inverteu a posição e passou a castigar o rival com golpes seguidos na cabeça, a exemplo do que aconteceu na segunda metade do round anterior. Nitidamente cansado, Boetsch não parecia ter mais resistência física para impedir as suas investidas. A dois minutos do fim, Muñoz tentou uma kimura, mas o rival defendeu o golpe, esticando o braço e impedindo que o golpe fosse encaixado. Mais inteiro fisicamente, Muñoz tentou um mata-leão, que Boetsch defendeu usando a força física. No fim, aproveitando a melhor condição atlética, Muñoz aplicou mais alguns socos voadores, encerrando a luta em clara vantagem sobre o adversário.
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