Inspirado, Lomba pega dois pênaltis e garante empate entre Ponte e Bahia
Goleiro se agiganta em duelo particular
com William e faz a diferença em partida de nível técnico baixo.
Resultado pouco altera posições dos clubes
A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
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Cinco gols na Vila Belmiro e outros cinco em Macaé abriram a sétima
rodada do Campeonato Brasileiro e deixaram a expectativa: será que Ponte
Preta e Bahia atingiriam o nível das partidas anteriores? A resposta
não demorou a vir. Castigada pelo excesso de erros das duas equipes, a
bola - que mais voou do que rolou no Moisés Lucarelli - não balançou as
redes na noite deste sábado, em Campinas, fato que frustrou paulistas e
baianos, cada qual com sua meta .
E chances não faltaram para que a redonda encontrasse o objetivo de todas as bolas de futebol. Especialmente no segundo tempo, nos pés do jogador com maior número de gols na temporada em campo. Artilheiro da Ponte Preta em 2013, William desperdiçou dois pênaltis, um em cada canto, e parou na atuação inspirada de Marcelo Lomba. O goleiro, irritado com a arbitragem, prometeu pegar os dois chutes. Dito e feito.
Feito que, além de confirmar um ponto fora, garante o Bahia ainda entre os melhores times do Brasileirão. Com uma partida a mais (a vitória sobre o São Paulo na quarta-feira foi adiantada da 11ª rodada), o Tricolor tem 12 pontos e, por enquanto, ainda ocupa um lugar no G-4 - posição que pode perder no domingo. Já a Ponte, que inicia a recuperação no nacional, dorme na 14ª colocação, com sete pontos e um pouco mais distante da degola.
Após o 0 a 0 desta noite, as duas equipes ficam oito dias sem entrar em campo de forma oficial. No próximo fim de semana, porém, duelos importantes. A Ponte tem pela frente o Atlético-MG, domingo, no Independência, em Belo Horizonte - a diretoria do Galo tenta adiar o duelo, devido à final da Libertadores. Já o Bahia encara o arquirrival Vitória, às 16h de domingo, na Fonte Nova, no reencontro dos maiores times baianos na elite do Brasileiro.
Erros superam acertos nos dois lados
Muitas jogadas aéreas, excesso de passes errados, faltas em demasia. Se houvesse um manual que ensinasse como não jogar futebol, vários pontos do duelo entre Ponte Preta e Bahia estariam no livro. Apesar de empolgados pelos resultados durante a semana - a Macaca venceu o Náutico em Recife, enquanto o Tricolor surpreendeu o São Paulo no Morumbi -, os times não fizeram muitas coisas dignas de elogios nos primeiros 45 minutos em Campinas.
O esquema pontepretano com atacantes abertos pelas pontas não encaixou em momento algum, mas não por culpa de Rildo ou Chiquinho. Ao escolher Paulo Roberto para a função de segundo volante, Carpegiani matou a saída de bola da Ponte. O camisa 8 errou passes, domínios e lançamentos demais. Assim, sobrecarregou Ramírez, único meia armador da Macaca e criador da única chance de ataque. O peruano levantou na área, William raspou de cabeça e Lomba fez a defesa.
Paulo Roberto foi aposta de Carpegiani, mas teve má atuação (Foto: Rodrigo Villalba / Agência Estado)
No Bahia, a saída de bola também foi deficitária. O esquema que
funcionou contra o São Paulo esbarrou nos poucos espaços deixados pela
Ponte e, claro, nos próprios erros. Talisca, Marquinhos Gabriel e
Fernandão, responsáveis pelas ações ofensivas, foram bem vigiados pela
marcação alvinegra. Sem muito trabalho, Roberto só sujou o uniforme após
35 minutos, em chute cruzado de Talisca. Muito pouco para quem estava
no Majestoso.
Lomba garante ponto em noite inspirada
O segundo tempo trouxe novidades. As equipes mantiveram o padrão de jogo, mas fizeram um espetáculo mais interessante. A Ponte levou perigo em cabeçada de Ferron, enquanto o Bahia lamentou - e muito - uma falta de Diego Sacoman em Fernandão a um passo da grande área.
A revolta aumentou quando, em lance até parecido, Diones derrubou Rildo sem intenção. O critério, desta vez, foi outro: pênalti para a Ponte. Mas a noite não era de muitos acertos. Ao menos não dos atacantes. Artilheiro da Ponte na temporada, com 18 gols, William telegrafou o canto da batida e viu Marcelo Lomba encaixar o chute sem maiores problemas.
Apesar do pênalti desperdiçado, a Ponte seguiu no controle da partida no segundo tempo. De tanto insistir, mereceu uma segunda chance. Rildo aproveitou falha da marcação, arrancou e só foi parado pela entrada desajeitada de Lomba, dentro da área. Mais um pênalti, que um artilheiro que se preze não perderia. William ajeitou a bola, fechou o olho e... viu Lomba crescer novamente e espalmar para fora.
Abatido pelos dois erros seguidos, William não teve forças para reagir. Nem a Ponte, mesmo com as trocas de Artur por Cametá e Paulo Roberto por Adrianinho. Do outro lado, Cristovão Borges tentou mexer na partida com a estreia de Wallyson e a entrada de Souza. Os dois pouco fizeram, mas o empate, para quem teve dois pênaltis contra e ficou a um triz de perder a partida, estava de bom tamanho. Já os torcedores da Macaca torcem para que esse lance não faça falta lá na frente.
E chances não faltaram para que a redonda encontrasse o objetivo de todas as bolas de futebol. Especialmente no segundo tempo, nos pés do jogador com maior número de gols na temporada em campo. Artilheiro da Ponte Preta em 2013, William desperdiçou dois pênaltis, um em cada canto, e parou na atuação inspirada de Marcelo Lomba. O goleiro, irritado com a arbitragem, prometeu pegar os dois chutes. Dito e feito.
Feito que, além de confirmar um ponto fora, garante o Bahia ainda entre os melhores times do Brasileirão. Com uma partida a mais (a vitória sobre o São Paulo na quarta-feira foi adiantada da 11ª rodada), o Tricolor tem 12 pontos e, por enquanto, ainda ocupa um lugar no G-4 - posição que pode perder no domingo. Já a Ponte, que inicia a recuperação no nacional, dorme na 14ª colocação, com sete pontos e um pouco mais distante da degola.
Após o 0 a 0 desta noite, as duas equipes ficam oito dias sem entrar em campo de forma oficial. No próximo fim de semana, porém, duelos importantes. A Ponte tem pela frente o Atlético-MG, domingo, no Independência, em Belo Horizonte - a diretoria do Galo tenta adiar o duelo, devido à final da Libertadores. Já o Bahia encara o arquirrival Vitória, às 16h de domingo, na Fonte Nova, no reencontro dos maiores times baianos na elite do Brasileiro.
Erros superam acertos nos dois lados
Muitas jogadas aéreas, excesso de passes errados, faltas em demasia. Se houvesse um manual que ensinasse como não jogar futebol, vários pontos do duelo entre Ponte Preta e Bahia estariam no livro. Apesar de empolgados pelos resultados durante a semana - a Macaca venceu o Náutico em Recife, enquanto o Tricolor surpreendeu o São Paulo no Morumbi -, os times não fizeram muitas coisas dignas de elogios nos primeiros 45 minutos em Campinas.
O esquema pontepretano com atacantes abertos pelas pontas não encaixou em momento algum, mas não por culpa de Rildo ou Chiquinho. Ao escolher Paulo Roberto para a função de segundo volante, Carpegiani matou a saída de bola da Ponte. O camisa 8 errou passes, domínios e lançamentos demais. Assim, sobrecarregou Ramírez, único meia armador da Macaca e criador da única chance de ataque. O peruano levantou na área, William raspou de cabeça e Lomba fez a defesa.
Paulo Roberto foi aposta de Carpegiani, mas teve má atuação (Foto: Rodrigo Villalba / Agência Estado)Lomba garante ponto em noite inspirada
O segundo tempo trouxe novidades. As equipes mantiveram o padrão de jogo, mas fizeram um espetáculo mais interessante. A Ponte levou perigo em cabeçada de Ferron, enquanto o Bahia lamentou - e muito - uma falta de Diego Sacoman em Fernandão a um passo da grande área.
A revolta aumentou quando, em lance até parecido, Diones derrubou Rildo sem intenção. O critério, desta vez, foi outro: pênalti para a Ponte. Mas a noite não era de muitos acertos. Ao menos não dos atacantes. Artilheiro da Ponte na temporada, com 18 gols, William telegrafou o canto da batida e viu Marcelo Lomba encaixar o chute sem maiores problemas.
Apesar do pênalti desperdiçado, a Ponte seguiu no controle da partida no segundo tempo. De tanto insistir, mereceu uma segunda chance. Rildo aproveitou falha da marcação, arrancou e só foi parado pela entrada desajeitada de Lomba, dentro da área. Mais um pênalti, que um artilheiro que se preze não perderia. William ajeitou a bola, fechou o olho e... viu Lomba crescer novamente e espalmar para fora.
Abatido pelos dois erros seguidos, William não teve forças para reagir. Nem a Ponte, mesmo com as trocas de Artur por Cametá e Paulo Roberto por Adrianinho. Do outro lado, Cristovão Borges tentou mexer na partida com a estreia de Wallyson e a entrada de Souza. Os dois pouco fizeram, mas o empate, para quem teve dois pênaltis contra e ficou a um triz de perder a partida, estava de bom tamanho. Já os torcedores da Macaca torcem para que esse lance não faça falta lá na frente.
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