terça-feira, 6 de agosto de 2013

Ranking com pontuação #7

Ranking com pontuação #7


seg, 05/08/13

por Klima Pessanha |
O ranking com pontuação #6 já trazia Anderson Silva fora da primeira posição no peso por peso. O #7 agora mostra o Spider na quinta posição. Resultado da derrota do brasileiro para Chris Weidman no UFC 162, no dia 6 de julho. Aliás, o americano é o grande destaque desta edição. Com 300 pontos conquistados (200 pela vitória em disputa de título, 50 pelo nocaute em disputa de título e mais 50 por bater um top 20 peso por peso), Weidman saltou da 36ª posição para a 15ª colocação.
Julho também foi bom para dois campeões do Bellator, Michael Chandler e Ben Askren, que agora são respectivamente quarto e oitavo colocados no peso por peso. A organização de Bjorn Rebney ainda tem Pat Curran em décimo.
Voltando ao UFC, no peso-mosca, ao contrário do que aconteceu nos médios, Demetrious Johnson manteve seu título ao vencer sua luta no mês e ganhou oito posições no peso por peso, assumindo o sexto lugar.
Em relação às categorias, somente uma alteração na primeira colocação. Ben Askren chegou ao topo no peso-meio-médio. Além de sua vitória no Bellator, o então líder da categoria, Georges St-Pierre, perdeu 200 pontos de julho de 2009. O canadense, entretanto, volta ao posto de número 1 com uma vitória simples sobre Johny Hendricks no UFC 167.
Vale ressaltar que o ranking #7 não conta ainda com os resultados do UFC 163, no Rio de Janeiro, pois o evento foi realizado em agosto. Mas já posso adiantar que José Aldo vai assumir a segunda posição no peso por peso, deixando Ben Henderson para trás.
Confira as pontuações (variação das posições entre parênteses):
Peso por peso
1 – Jon Jones: 1.725 pontos
2 – Ben Henderson: 1.435 (-1)
3 – José Aldo: 1.370 (-1)
4 – Michael Chandler: 1.365 (-5)
5 – Anderson Silva: 1.300 (+3)
6 – Demetrious Johnson: 1.290 (-8)
7 – Daniel Cormier: 1.230 (+2)
8 – Ben Askren: 1.205 (-3)
9 – Renan Barão: 1.180 (+2)
10 – Pat Curran: 1.115
11 – Shinya Aoki: 1.085 (+3)
12 – Georges St-Pierre: 1.030 (+6)
13 – Johnny Hendricks: 1.025 (+1)
14 – Glover Teixeira: 1.010 (+1)
15 – Chris Weidman: 1.005 (-21)
16 – Junior Cigano: 1.000 (-1)
17 – David Rickels: 965 (+2)
18 – Daniel Straus: 960
19 – Gegard Mousasi: 955
20 – Dominick Cruz: 930
Peso-pesado:
1 – Daniel Cormier: 1.230
2 – Junior Cigano: 1.000
3 – Cain Velásquez: 825
4 – Alistair Overeem: 800 (-1)
5 – Shawn Jordan: 755 (-1)
6 – Travis Browne: 735 (+2)
7 – Stipe Miocic: 710
8 – Fabrício Werdum: 600
9 – Stefan Struve: 600
10 – Matt Mitrione: 500
Fora da lista até superar todos os pré-requisitos: Alexander Volkov (610 – precisa de mais três lutas no Bellator para entrar)
Peso-meio-pesado:
1 – Jon Jones: 1.725
2 – Glover Teixeira: 1.010
3 – Gegard Mousasi: 955
4 – Alexander Gustafsson: 700
5 – Phil Davis: 675
6 – Ovince St-Preux: 670
7 – Rashad Evans: 455 (-2)
8 – King Mo: 395 (-2)
9 – James Te Huna: 395 (+2)
10 – Dan Henderson: 340 (+2)
Fora da lista até superar todos os pré-requisitos: Atila Vegh (1.120 – precisa de mais uma luta no Bellator para entrar); Jimi Manuwa (560 – precisa de mais duas lutas no UFC para entrar); Emanuel Newton (490 – precisa de uma luta no Bellator para entrar)
Peso-médio
1 – Anderson Silva: 1.300
5 – Chris Weidman: 1.005 (-3)
3 – Francis Carmont: 830 (+1)
4 – Hector Lombard: 785 (+1)
5 – Ronaldo Jacaré: 765 (+1)
6 – Mark Muñoz: 705 (-1)
7 – Costa Phillippou: 640 (+1)
8 – Vitor Belfort: 555
9 – Tim Kennedy: 515 (-6)
10 – Luke Rockhold: 510 (+1)
Fora da lista até superar todos os pré-requisitos: Ronny Markes (600 – precisa de mais uma luta no UFC para entrar); Derek Brunson (500 – precisa de mais uma luta no UFC para entrar)
Peso-meio-médio:
1 – Ben Askren: 1.205 (-1)
2 – Georges St-Pierre: 1.030 (+1)
3 – Johnny Hendricks: 1.025
4 – Douglas Lima: 925
5 – Andrey Koreshkov: 770*
6 – Rick Hawn: 735 (+1)
7 – Nick Diaz: 715 (+1)
8 – Mike Pierce: 700 (-1)
9 – Mike Pyle: 675 (+1)
10 – Rory MacDonald: 650 (-1)
* Entrou na lista após completar seis lutas no Bellator
Peso-leve:
1 – Ben Henderson: 1.435
2 – Michael Chandler: 1.365 (-1)
3 – Shinya Aoki: 1.085 (+1)
4 – David Rickels: 965
5 – Khabib Nurmagomedov: 900
6 – Edson Barbosa: 855 (-2)
7 – Gilbert Melendez: 825 (+1)
8 – Donald Cerrone: 720 (-1)
9 – Jim Miller: 800 (+2)
10 – Bobby Green: 650
Peso-pena:
1 – José Aldo: 1.370
2 – Pat Curran: 1.115
3 – Daniel Straus: 960 (-1)
4 – Chad Mendes: 930 (+1)
5 – Frankie Edgar: 775 (-1)
6 – Nik Lentz: 675 (+1)
7 – Patrício Pitbull: 645 (-3)
8 – Alexandre Popó: 620 (+1)
9 – Dennis Bermudez: 600 (+1)
10 – Cub Swanson: 595 (-4)
Fora da lista até superar todos os pré-requisitos: Magomedrasul Khasbulaev (930 – precisa de mais duas lutas no Bellator para entrar); Rony Jason (700 – precisa de mais uma luta no UFC para entrar)
Peso-galo:
1 – Renan Barão: 1.180
2 – Dominick Cruz: 930
3 – Bibiano Fernandes: 810
4 – Iuri Marajó: 630
5 – TJ Dillashaw: 620
6 – Urijah Faber: 575
7 – Michael McDonald: 575
8 – Roland Delorme: 570
9 – Scott Jorgensen: 405
10 – Brad Pickett: 390
Fora da lista até superar todos os pré-requisitos: Dudu Dantas (670 – precisa de mais duas lutas no Bellator para entrar); Erik Perez (645 – precisa de mais uma luta no UFC para entrar)
Peso-mosca***:
1 – Demetrious Johnson: 1.290
2 – John Moraga: 860
3 – John Lineker: 770
4 – Joseph Benavidez: 745 (-1)
5 – Sean Santella: 680 (+1)
6 – Darrel Montague: 530
7 – Tim Elliott: 480
8 – Joshua Sampo: 460 (-1)
9 – Mitsuhisa Sunabe: 440 (-1)
10 – John Dodson: 410 (+2)
Peso-galo feminino
1 – Ronda Rousey: 1.140
2 – Liz Carmouche: 695 (-4)
3 – Sarah McMann: 555 (+1)
4 – Alexis Davis: 555 (+1)
5 – Lauren Taylor: 550 (-4)
6 – Cat Zingano: 550 (+2)
7 – Sarah Kaufman: 550 (+2)
8 – Miesha Tate: 465
9 – Jessica Andrade: 375 (+2)
10 – Germaine de Randamie: 285 (-3)
Relembrando os critérios:
Disputas de título no UFC e dos pesados do Strikeforce e superluta entre campeões do UFC:
- Em caso de vitória: + 200 pontos (+ 50 pontos em caso de finalização ou nocaute)
- Em caso de derrota*: – 200 pontos (- 50 pontos em caso de finalização ou nocaute)
* Em disputas de cinturão, o desafiante que for derrotado não perde pontos pelo revés, apenas os pontos relativos ao bônus. No caso de campeão x campeão, o derrotado só terá descontado 200 pontos se perder o cinturão. Se não perder, o valor da derrota é – 140 (- o bônus por nocaute ou finalização, se houver).
Superluta (de campeões do UFC contra não campeões) do UFC, disputa de cinturão interino do UFC ou disputa de título no Bellator, no Strikeforce, no WEC, no Sengoku e no Dream:
- Em caso de vitória: + 140 pontos (+ 35 pontos em caso de finalização ou nocaute)
- Em caso de derrota: – 140 pontos (- 35 pontos em caso de finalização ou nocaute)
Luta sem valer título no UFC e no peso-pesado do Strikeforce:
- Em caso de vitória: + 100 pontos (+ 25 pontos em caso de finalização ou nocaute)
- Em caso de derrota: – 100 pontos (- 25 pontos em caso de finalização ou nocaute)
Luta no Bellator, Strikeforce, WEC, Sengoku ou Dream:
- Em caso de vitória: + 75 pontos (+ 15 pontos em caso de finalização ou nocaute)
- Em caso de derrota: – 75 pontos (- 15 pontos em caso de finalização ou nocaute)
Luta de outros eventos:
- Em caso de vitória: + 60 pontos (+ 10 pontos em caso de finalização ou nocaute)
- Em caso de derrota: – 60 pontos (- 10 pontos em caso de finalização ou nocaute)
Mais quatro itens importantes:
- Em caso de empate, o lutador vai receber 50% da pontuação que receberia se tivesse vencido. Em “no contests” não há pontuação.
- Para entrar na lista são precisos pelo menos quatro lutas seguidas no UFC nos últimos quatro anos ou seis seguidas nos eventos listados na segunda faixa de mais importantes do mundo. Se houver combates intercalados entre as organizações principais e outras menores, vou analisar caso a caso, dando sempre preferência aos melhores eventos do mundo.
- Também para entrar no ranking, o lutador precisará ter obrigatoriamente 50% dos pontos conquistados no UFC, no Bellator, no Strikeforce, no WEC, no Sengoku, no Dream e no One FC (este último passa a contar a partir de janeiro de 2013). Por exemplo, se o atleta fez 200 pontos no UFC e 700 em outros eventos, a sua pontuação no ranking será 400 (200 do UFC + 200 dos eventos menores, descartando 500 pontos que ficaram fora dos 50%). Isso evita um pouco que lutadores que faziam um combate por mês contra atletas de menor gabarito levem vantagem sobre os dos principais eventos, que lutam bem menos e pegam adversários mais fortes.
- Atletas que mudarem de categoria só aparecem na nova divisão depois que fizeram uma luta.
Desde fevereiro também temos o seguinte:
- Devido à parceria com o Dream, o One FC se consolida de vez como principal organização de MMA asiática e também passa a fazer parte do segundo escalão. Ou seja, vitórias em disputa de título podem valer até 175 (140 pelo triunfo mais 35 pelo nocaute ou finalização) ou 90 (75 + 15) em lutas “normais”.
- Vitórias sobre lutadores do Top 20 peso por peso vão render mais 50 pontos de bonificação. Vitórias sobre atletas Top 10 de cada categoria valerão mais 30 pontos. Só é possível ter um desses dois bônus, com prioridade para o maior, é claro.
*** Como o peso-mosca é bem recente no UFC, tem poucos lutadores e não existe no Bellator, não usei o critério dos 50% dos pontos obrigatórios conquistados e mínimo de lutas disputadas nas principais organizações no ranking da categoria. Entretanto, para entrar no peso por peso, os critérios valem, e por isso alguns lutadores ficaram fora.
Mas para entrar no ranking do peso-mosca, o lutador precisa ter no mínimo dez lutas na carreira, pelo menos uma vitória no UFC ou então já ter sido campeão de algum dos principais eventos que têm essa categoria.
**** No peso-galo feminino, os eventos top de linha – os que geram pontuação máxima – são UFC, Strikeforce, Bellator e Invicta FC.
Para quem ainda não entendeu, o ranking elaborado é como o ranking de entrada da ATP, a Associação de Tenistas Profissionais. No próximo mês, vou publicar a atualização, e os atletas que tiveram vitórias em agosto de 2009, por exemplo, vão perder pontos. Assim como os que sofreram derrotas naquele mês vão recuperar os que perderam. E por aí vai. O ranking será dinâmico e pode mudar a posição do lutador. Mesmo quando ele não lute, mas sim por causa de um resultado de quatro anos atrás.

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