Pressionado, Ilídio Lico volta atrás e diz que vai à Justiça comum
Primeiro, ele começou dizendo que não iria à Justiça:
- Não, não vou entrar.
Em seguida, titubeou:
- Na verdade, não sei. Eu não disse se ia ou não entrar.
Depois, deixou claro que tenta pressionar a CBF a ajudar a Portuguesa financeiramente. O clube, para usar expressão do próprio presidente, está "quebrado", e precisa de um aporte para honrar os compromissos.
- Eu disse que queria ter ajuda financeira. Estava falando que se não tivesse essa ajuda, iria entrar (com o processo). Tive uma reunião com o doutor Marco Polo (Del Nero, vice-presidente da CBF). Sentamos junto à mesa. Ele falou que não tinha jeito de ajudar, porque teria que ajudar a todos os outros.
Por fim, Lico foi mais firme e disse que entrará nesta terça-feira com a ação.
- Confirmo agora que eu vou. Acontece que, quando se entra na Justiça, não sabe se vai ganhar. O doutor Marco Polo respeitou a minha atitude. Acredito que amanhã (entra com a ação). Não é brincadeira de 1º de abril. Aliás, eu nem acredito nisso, acho bobagem.
O motivo da confusão é que Lico está dividido. Por um lado, não tem interesse em comprar briga com a CBF. Por outro, vem sendo pressionado por conselheiros e, prinicipalmente, pelo vice-presidente Jurídico, Orlando Cordeiro de Barros.
- Vou entrar pela pressão. Até o meu impeachment falaram que iriam pedir - revelou.
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