segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Caio Monstro se defende e diz que não percebeu socos na nuca do rival

Lutador brasileiro nocauteou Trevor Smith aos 31 segundos, mas alguns golpes, não decisivos para o resultado, foram na parte de trás da cabeça

Por Uberlândia, MG
O brasileiro Caio Monstro precisou de apenas 31 segundos para nocautear o americano Trevor Smith, pelo card preliminar do “UFC: Shogun x St. Preux”, que aconteceu na madrugada deste domingo, em Uberlândia, Minas Gerais. Mas a vitória do peso-médio foi marcada por certa polêmica, pois alguns dos socos desferidos pelo atleta no momento da finalização do duelo acertaram a nuca do adversário, o que não é permitido pelas regras do MMA. Ao final do combate, Caio conversou com a imprensa e explicou que não percebeu que os golpes tinham atingido a parte de trás da cabeça do oponente:
- Não percebi. O treinador dele me falou que achou que eu dei um soco na nuca dele, mas na hora eu não percebi. Se eu fosse o árbitro, tinha ido lá, ver qual era, mas ele levou aquele cruzado e aquela joelhada e ali já estava entregue. (Os golpes) Foram só para finalizar a luta, mas não percebi não. Quando ele dava aquele jab, o Dedé (Pederneiras, seu treinador) falou que ele estava abaixando a cabeça, que era para eu soltar o gancho, o upper e o cruzado. O upper não entrou, mas o cruzado entrou. Agora se ele quiser voltar lá em cima para lutar de novo, a gente sobe lá e resolve - declarou.
Caio Monstro, UFC (Foto: Jason Silva)Caio Monstro acumulou sua terceira vitória por nocaute em nove triunfos no cartel (Foto: Jason Silva)
A vitória sobre Trevor foi a terceira por nocaute da carreira de Caio, que agora tem um cartel de nove triunfos e apenas uma derrota, justamente em sua estreia no UFC, em junho de 2012. De lá para cá, o lutador acredita que amadureceu bastante, tanto que conquistou em Uberlândia um nocaute ainda mais rápido do que a sua marca anterior, quando atropelou Luke Zachrich aos 44 segundos do primeiro round em duelo válido pelo “UFC: Werdum x Browne", em abril passado.
- Eu entrei no UFC com cinco lutas de MMA, tinha cinco vitórias, estreei perdendo e depois disso que eu me conscientizei que sou um atleta de MMA profissional e procurei melhorar em todos os aspectos. Eu sou faixa-preta de jiu-jítsu, que é a arte marcial em que sou mais forte. E hoje estou conseguindo nocautear. Tenho um condicionamento físico bom e devo isso a todos os meus amigos e companheiros de treino. A gente faz esse intercâmbio e é por isso que o nosso treino é muito bom. Agora são dois nocautes seguidos, por isso o próximo a me enfrentar vai vir lutar pensando que eu posso fazer mais do que tentar finalizar - comemorou.

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