André Sangalli: 'Tinha estudado cobranças de alguns jogadores deles'
Herói do Caxias, goleiro explica como defendeu quatro pênaltis na semifinal do primeiro turno do Campeonato Gaúcho, contra o São José-RS
Neste último domingo antes do carnaval, enquanto o Grêmio se classificava para a final do primeiro turno do Campeonato Gaúcho com tranquilidade, ao bater o Cruzeiro-POA por 4 a 2, no Olímpico, na Serra Gaúcha a situação era oposta. Após Caxias e São José empatarem em 1 a 1 no tempo normal, a decisão da outra vaga foi para as penalidades. Brilhou a estrela de André Sangalli.
O goleiro defendeu quatro cobranças do Zequinha, classificando os donos da casa para a decisão da Taça Piratini. Com a bagagem de já ter defendido 11 clubes na carreira, o arqueiro conta o segredo de suas cruciais defesas no Estádio Centenário:
- Tinha estudado cobranças de alguns jogadores deles. Sabia que o Lê gostava de bater de chapa, no canto, e também do Claudemir, que não cobrou porque foi substituído. A do Gabriel, lembro do meu canto esquerdo. Ele estava olhando demais para lá, mas mudou ao se aproximar da bola. Percebi e fui feliz. O Gleison, senti que também bateria de chapa e fui com toda a força para o canto certo. E o último, do Mandez, foi uma incógnita, porque não tinha ideia de como ele bateria, porque entrou no final do jogo. Tentei desestabilizá-lo e consegui acertar. Foi a concentração, a percepção de saber onde cada um ia bater– revela, por telefone, ao GLOBOESPORTE.COM.
Com 31 anos e contrato com o Caxias até o fim de 2011, Sangalli apresenta suas armas para tentar desconcentrar o adversário durante uma cobrança de penalidade.
- Procuro me concentrar bem no batedor e balançar os braços, para tentar diminuir o ângulo – diz o camisa 1, que já teve passagem pelo Venezia, da Itália.
André Sangalli defendeu quatro pênaltis contra o São José-RS (Foto: Divulgação / Site oficial do Caxias)- O trabalho de goleiro é lá bem diferente do daqui. A técnica de base e movimentos são diferentes, consegui assimilar os dois tipos de treinamentos, o que me ajudou muito na minha carreira.
Para a final da Taça Piratini, André Sangalli terá mais 10 dias para treinar e estudar os principais batedores do Grêmio. Se por ventura houver uma nova decisão por pênaltis, o arqueiro estará preparado.
- A gente sabe da importância que é para o clube e comunidade de Caxias do Sul disputar uma final contra um adversário como o Grêmio. Vou procurar estudar suas características e tentar ajudar o Caxias novamente.
Grêmio, que fez melhor campanha na fase de grupos, recebe o Caxias no estádio Olímpico, na próxima Quarta-Feira de cinzas, às 21h50m (de Brasília).
O goleiro defendeu quatro cobranças do Zequinha, classificando os donos da casa para a decisão da Taça Piratini. Com a bagagem de já ter defendido 11 clubes na carreira, o arqueiro conta o segredo de suas cruciais defesas no Estádio Centenário:
- Tinha estudado cobranças de alguns jogadores deles. Sabia que o Lê gostava de bater de chapa, no canto, e também do Claudemir, que não cobrou porque foi substituído. A do Gabriel, lembro do meu canto esquerdo. Ele estava olhando demais para lá, mas mudou ao se aproximar da bola. Percebi e fui feliz. O Gleison, senti que também bateria de chapa e fui com toda a força para o canto certo. E o último, do Mandez, foi uma incógnita, porque não tinha ideia de como ele bateria, porque entrou no final do jogo. Tentei desestabilizá-lo e consegui acertar. Foi a concentração, a percepção de saber onde cada um ia bater– revela, por telefone, ao GLOBOESPORTE.COM.
Com 31 anos e contrato com o Caxias até o fim de 2011, Sangalli apresenta suas armas para tentar desconcentrar o adversário durante uma cobrança de penalidade.
- Procuro me concentrar bem no batedor e balançar os braços, para tentar diminuir o ângulo – diz o camisa 1, que já teve passagem pelo Venezia, da Itália.
André Sangalli defendeu quatro pênaltis contra o São José-RS (Foto: Divulgação / Site oficial do Caxias)Para a final da Taça Piratini, André Sangalli terá mais 10 dias para treinar e estudar os principais batedores do Grêmio. Se por ventura houver uma nova decisão por pênaltis, o arqueiro estará preparado.
- A gente sabe da importância que é para o clube e comunidade de Caxias do Sul disputar uma final contra um adversário como o Grêmio. Vou procurar estudar suas características e tentar ajudar o Caxias novamente.
Grêmio, que fez melhor campanha na fase de grupos, recebe o Caxias no estádio Olímpico, na próxima Quarta-Feira de cinzas, às 21h50m (de Brasília).
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