terça-feira, 3 de maio de 2011

Mano: bom senso para convocar garotos da sub-20 para Copa América

Final do torneio continental acontecerá cinco dias antes da estreia da Seleção no Mundial da categoria, diante do Egito, na Colômbia

Por Márcio Iannacca Rio de Janeiro
Neymar e Lucas comemoram o títulodo Brasil sub 20 (Foto: EFE)Neymar e Lucas comemoram o título da Seleção
Brasileira sub-20 no Peru(Foto: EFE)
O técnico Mano Menezes afirmou nesta terça-feira, em evento realizado em Santa Teresa, no centro do Rio de Janeiro, que usará o bom senso no momento de convocar os garotos da sub-20 para a Copa América. Tudo por conta da disputa do Mundial da categoria, cinco dias após o término do torneio continental. As declarações do comandante se devem ao aproveitamento do meia Lucas e do atacante Neymar na competição que acontecerá na Argentina, no início de julho.
No caso de Neymar, Mano já confirmou a presença do atacante do Santos na lista de atletas que vão disputar a Copa América. Porém, o nome de Lucas ainda não foi citado pelo comandante entre os atletas que vão fazer parte do grupo. Na opinião do treinador, tudo deve ser feito com calma.
- Temos procurado conduzir tudo com muita sensibilidade. Os clubes pensam nos clubes, nós pensamos na Seleção. Não vamos fechar os olhos em questões de Seleção. A prioridade é a Seleção principal. Existe a possibilidade de usar o jogador na principal e não levá-lo para o Mundial. A linha que vamos conduzir será essa - afirmou o treinador da Seleção Brasileira.
O técnico da sub-20, Ney Franco, também participou do evento. O treinador e coordenador das categorias de base da CBF afirmou que gostaria de contar com a força máxima no Mundial, mas admitiu que usará o mesmo cronograma de Mano.
- Claro que como treinador eu gostaria de usar a força máxima, ainda mais em se tratando de Brasil. Espero usar os jogadores que tenham o perfil para defender a equipe nessa competição. É um Mundial que terá uma visibilidade grande, principalmente na Europa. Os jogos são televisionados por lá. Vamos olhar o interesse da Seleção, mas sem sobrecarregar os clubes - avaliou Ney Franco.
 

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