sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Douglas ou Adriano? Cartola quer par ou ímpar para definir camisa 10

Roberto de Andrade minimiza importância da possível disputa pelo número: ‘Joga a camisa pra cima e quem pegar primeiro fica com ela’

Por Gustavo Serbonchini e Rodrigo Faber São Paulo
Roberto de Andrade no CT Dr. Joaquim Grava (Foto: Rodrigo Faber / Globoesporte.com)Roberto de Andrade, presidente do Corinthians
(Foto: Rodrigo Faber / Globoesporte.com)
Objeto de desejo e símbolo de status entre os jogadores, a camisa 10 é sempre uma das mais disputadas no futebol. No Corinthians, o dono do número místico não é titular - com apenas 73 minutos jogados desde que chegou ao clube, há dez meses, Adriano é alvo constante de protestos da torcida alvinegra.
A contratação de Douglas, dono da 10 no período em que esteve no Corinthians, entre 2008 e 2009, já gera dúvida: quem ficará com a camisa? Bem-humorado, o presidente Roberto de Andrade sugeriu métodos inusitados para a escolha.
- Par ou ímpar é uma boa ideia, não acham? Ou jogamos a camisa para cima e quem pegar primeiro fica com ela.
O bom humor foi a saída encontrada pelo dirigente para minimizar a possível disputa pela camisa 10.
– Isso é uma coisa menor, não faz diferença. É bem secundário. Importante de verdade é que tanto o Adriano como o Douglas estão no elenco do Corinthians – afirmou.
O técnico Tite, que disse ter aprovado a contratação após o contato entre a diretoria corintiana e Douglas, também minimizou o caso. Na opinião do treinador, isso varia de acordo com a preferência do jogador.
– Não vejo muita importância nisso. O Jorge Henrique já foi campeão sendo titular e jogando com a 23. Eu, por exemplo, não gostava da camisa 7. Esses dias o Edu (Gaspar, gerente de futebol) estava conversando isso com os jogadores, sobre quem ia querer cada número, mas isso é o de menos – opinou.
Chamado de Maestro pelas características de meia-armador, Douglas ganhou três títulos no Parque São Jorge: além do Brasileirão da Série B, em 2008, faturou também o Paulistão e a Copa do Brasil em 2009. Quando saiu para o Al Wasl, dos Emirados Árabes Unidos, afirmou ter ficado satisfeito com o trabalho e correspondido às expectativas da torcida. No Grêmio, seu último clube, ele usava a camisa 10.

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