quinta-feira, 26 de abril de 2012

Aldo Rebelo rechaça risco de 'elefantes brancos' pós-Copa

À imprensa internacional, ministro do Esporte garante que Lei Geral será aprovada, mas diz que governo tem de defender interesses nacionais

Por GLOBOESPORTE.COM Brasília, DF
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Após visitar Fortaleza e Natal no início da semana, Aldo Rebelo, conversou nesta quinta-feira com a imprensa internacional. Aos jornalista internacionais, o ministro do Esporte falou sobre o preparativos para a Copa do Mundo de 2014, o legado do Mundial e a demora na aprovação da Lei Geral, que gerou atritos entre governo federal e Fifa.
O legado que a Copa de 2014 deixará para o Brasil também foi um dos temas da conversa. Questionado sobre os estádios nas cidades-sede sem muita tradição no futebol, Aldo Rebelo garantiu que eles serão bem aproveitados mesmo após a competição.
- Os estádios estão sendo concebidos com o conceito de arenas multiuso e economicamente sustentáveis, inclusive após a Copa. Diante disso, não vejo o risco de se tornarem elefantes brancos – disse o ministro.
Aldo Rebelo em entrevista à imprensa internacional por telefone (Foto: Glauber Queiroz / Ministério do Esporte)Aldo durante teleconferência com a imprensa internacional  (Foto: Glauber Queiroz / Ministério do Esporte)
Durante a teleconferência com os jornalistas estrangeiros, Aldo garantiu a aprovação da Lei Geral da Copa – que tramita no Senado Federal -, mas ressaltou que o governo tem de zelar pelos interesses nacionais.
- O governo e a FIFA têm o interesse comum de fazer uma grande Copa do Mundo no Brasil. Embora seja uma organização muito representativa – pois tem mais filiados que a ONU –, a FIFA é uma entidade privada. O governo precisa zelar pelos interesses públicos e nacionais. A Lei Geral da Copa já passou pela Câmara dos Deputados e será aprovada em breve no Senado Federal – garantiu Aldo.
Por fim, Aldo Rebelo afirmou que o Brasil ainda tem muito trabalho até 2014, mas garantiu o sucesso da Copa do Mundo no país.
- Há muito trabalho pela frente, e o Brasil vai enfrentá-lo, como fizeram sul-africanos, alemães, japoneses, sul-coreanos, franceses e americanos nas últimas edições da Copa. E como farão as populações da Rússia e do Catar em seguida – concluiu.

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