segunda-feira, 2 de abril de 2012

Vasco tenta controlar os nervos para não se complicar contra o Alianza

Cristóvão, no entanto, afirma que é difícil manter a tranquilidade quando os atletas estão apanhando ou se sentem prejudicados pela arbitragem

Por Gustavo Rotstein Direto de Lima, Peru
Cristóvão Borges vasco x Libertad (Foto: Marcelo Sadio/Vasco.com.br)Cristóvão diz que descontrole pode acontecer
(Foto: Marcelo Sadio/Vasco.com.br)
Na Libertadores, já é tradicional os clubes enfrentarem, além do próprio adversário, outras dificuldades, como a catimba e, por vezes, violência em campo. Em sua última partida fora de casa na competição, contra o Libertad, o Vasco teve Diego Souza expulso e acabou deixando escapar a vitória. Nesta terça, às 22h (de Brasília), a equipe cruz-maltina encara o Alianza Lima, no Peru, e não quer ver este filme se repetir.
O técnico Cristóvão Borges, apesar de concordar que é necessário ter tranquilidade em campo, disse que muitas vezes a situação pode fugir do controle diante de um grande sentimento de revolta dos atletas.
- Conversamos muito sobre o jogo contra o Libertad, mas sabemos que sempre é possível acontecer de novo. Até mesmo antes daquela partida, tudo estava esclarecido, mas todos têm limites. Quando a atuação do juiz é irritante, por exemplo, os jogadores perdem a paciência. E, com o time apanhando, fica ainda mais difícil o controle. Mas é claro que a tranquilidade tem que existir. Sabemos que essas coisas acontecem, mas vejo os jogadores preparados.
Prass lembrou que na Libertadores, na qual a margem de erro é pequena e as partidas tendem a ter caráter decisivo, o lado psicológico costuma pesar.
- Todo jogo de futebol tem muito do emocional. É preciso saber lidar com provocações, arbitragem e fazer com que os erros não influenciem o seu desempenho. Em jogos decisivos, em que a margem de erro é pequena, isso aflora ainda mais.
O Vasco é o segundo colocado do Grupo 5, com sete pontos.

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