quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Em alto volume na linguagem boleira, Gaúcho mostra estilo de comando

Técnico interino do Vasco enfatiza marcação em coletivo e tenta transmitir confiança aos jogadores antes de partida contra o Atlético-MG

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
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Ao comandar o coletivo na manhã desta quinta-feira, no CFZ, o técnico interino Gaúcho enfatizou a marcação e mostrou qual será a cara do Vasco na partida contra o Atlético-MG, neste domingo. Além disso, apresentou um pouco de seu estilo de trabalho. O apelido revela apenas seu local de nascimento – Porto Alegre. Mas o jeito de falar e a linguagem “boleira” apresentam  a maneira carioca de se expressar ao se dirigir aos jogadores.
Ao contrário de Ricardo Gomes, Cristóvão Borges e Marcelo Oliveira – seus antecessores –, Gaúcho mostra um jeito expansivo de falar e não economiza no volume. No treinamento desta quinta-feira, o ex-zagueiro (que defendeu o Vasco nas décadas de 70 e 80) procurou transmitir confiança aos jogadores e enfatizou a importância da organização no momento de parar Ronaldinho Gaúcho e companhia.
felipe gaúcho vasco (Foto: Ivo Gonzalez/Globo)Gaúcho orienta Felipe em treino desta quinta-feira: instruções em voz alta e linguagem boleira (Foto: Ivo Gonzalez/Globo)
- Como a gente tem sete e não marca quatro deles? Como não encaixa? Se eles entrarem com oito aqui (apontando para o campo defensivo do Vasco), vão tomar dez gols da gente - disse Gaúcho aos jogadores durante o coletivo.
No treinamento, Gaúcho tentou mostrar ao time que o principal é aproveitar os espaços deixados pelo adversário e não dar brechas ao ataque do Atlético-MG. E resumiu a importância de um bom resultado no domingo.
- Temos que correr riscos, pela nossa grandeza e pela nossa qualidade - afirmou o técnico interino aos atletas no campo do CFZ.
Um dos jogadores mais experientes do grupo, o gaúcho Fernando Prass disse que o estilo de trabalho do atual técnico vascaíno é bem diferente daqueles que o antecederam recentemente.
- Ele tem essa personalidade expansiva. Foi criado no Vasco e tem esse jeito de falar usando as gírias do futebol. O nome é Gaúcho, mas é muito mais carioca do que gaúcho - brincou o goleiro.

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