'Não temos plano B', avisa Fifa sobre escolha das seis sedes para 2013
Diretor da entidade nega que decisão da inclusão de Recife tenha sido apenas política e exalta comprometimento do país para o torneio
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Sem a certeza se Salvador e Recife estariam prontas até o ano que vem, a Fifa trabalhou com a hipótese de organizar o torneio com apenas quatro ou cinco sedes. A entidade criticou duramente os atrasos nesta terça, mas confirmou que Bahia e Pernambuco estarão no torneio-teste para a Copa do Mundo de 2014.
- Não temos plano B. Estamos convencidos que essa era a data. Se não estivéssemos convencidos que estariam prontos em 15 de abril, os estádios não seriam anunciados hoje. Não tem volta. É um ponto sem retorno - disse Walter.
Questionado se o fator político foi o mais importante para a inclusão da Arena Pernambuco, por exemplo, o diretor de comunicações da Fifa afirmou que teve peso sim, mas que isso não foi o único responsável pela confirmação das seis sedes.
- O fator político é importante, assim como o relatório técnico. Não posso dar uma porcentagem, mas não posso dizer que é só uma decisão política. O importante é o comprometimento. Dissemos isso hoje várias vezes, há um compromisso forte entre todos os envolvidos - afirmou o diretor, lembrando o discurso de aliança repetido por membros do governo federal, Comitê Organizador Local (COL) e Fifa.
Walter deixou claro ainda que a entidade trabalhou seriamente com a possibilidade de excluir uma das sedes, mas que as garantias que todos os estádios seriam testados até o dia 15 de abril convenceram a Fifa a adotar a tabela com seis cidades. Para o presidente do COL e da CBF, José Maria Marin, o Brasil tem que agradecer a Joseph Blatter e os dirigentes da entidade que organiza o futebol mundial.
- Devemos isso à boa vontade demonstrada pela Fifa. Em vez de anunciarmos hoje quatro sedes, estamos anunciando as seis, para muita alegria do Brasil inteiro - concluiu Marin.
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