Sem o aval do COF, Tirone viaja para tentar fechar acordo com Riquelme

Presidente do Palmeiras foi a Buenos Aires na manhã desta quinta acompanhado do diretor financeiro do clube, Antônio Henrique Silva

Por Marcelo Prado São Paulo

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Arnaldo Tirone quer reforçar a equipe
(Foto: Marcos Guerra/Globoesporte.com)

O presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, se despede do cargo na próxima segunda-feira. Criticado por torcedores, oposicionistas e até por companheiros de chapa, o dirigente espera deixar o cargo com uma boa notícia para os palmeirenses: a contratação de Riquelme.
Acompanhado do diretor financeiro Antônio Henrique Silva, Tirone seguiu para Buenos Aires no início da manhã desta quinta-feira para se reunir com o empresário do meia, Daniel Bolotnicoff, e tentar fechar a contratação do argentino.
A proposta já foi apresentada há tempos: R$ 430 mil mensais por um contrato de três anos. Riquelme não disputa uma partida oficial desde 4 de julho, quando defendeu o Boca Juniors (ARG) na decisão da Taça Libertadores da América contra o Corinthians. Desde então, ele brigou com o presidente do clube argentino, Daniel Angelucci, e com o técnico, Julio Cesar Falcioni. Acabou tendo o contrato suspenso.
Tirone sonha anunciar a contratação do veterano argentino até a manhã de segunda-feira. O problema é que, se fizer isso, provocará uma séria briga interna. O negócio não teve o aval do Conselho de Orientação e Fiscalização do clube, conforme foi determinado pelo Conselho Deliberativo em reunião realizada em dezembro do ano passado. Um projeto de marketing chegou a ser montado pelo diretor Rodrigo Geammal, mas não teve sequência devido ao curto espaço de tempo para que o negócio seja concretizado.
Riquelme seria o terceiro reforço palmeirense para a temporada. Por enquanto, só o goleiro Fernando Prass, ex-Vasco, e o lateral-direito Ayrton, ex-Coritiba, foram contratados. O Palmeiras tenta também a contratação do zagueiro panamenho Torres.