terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Empresário confirma que Riquelme quer voltar a jogar pelo Boca Juniors

Meia liga para técnico Carlos Bianchi e se coloca à disposição. Retorno ainda não é confirmado porque dirigentes do clube estão de férias

Por GLOBOESPORTE.COM Buenos Aires
Juan Román Riquelme Boca Juniors (Foto: Reprodução / Site Oficial)Riquelme chegou a se despedir do Boca em
coletiva de imprensa (Foto: Reprodução)
O meia Riquelme finalmente tomou uma decisão. Depois de quase se transferir para o Palmeiras e de cogitar a possibilidade de disputar a Taça Libertadores com o Tigre, o argentino deverá voltar a defender o Boca Juniors, hipótese que vinha negando nos últimos sete meses, o tempo em que mantém-se longe dos gramados.
O motivo seria a derrota do time xeneize para o arquirrival River Plate por 2 a 1 no último sábado em um mini-torneio de pré-temporada. O camisa 10 ligou para o técnico Carlos Bianchi e se ofereceu para ajudar. Ou, nas palavras do próprio jogador, sofrer junto.
- Depois da partida do último sábado, Riquelme ficou muito afetado. Estava esquentado porque é muito torcedor do Boca. Ele estava tão chateado que ligou para o técnico. Disse a ele que o via sofrendo muito e que se continuasse pensando que poderia ser útil, que gostaria de voltar a jogar e a sofrer junto. O treinador falou com os dirigentes e assim começou tudo - relatou Daniel Bolotnicoff, empresário do jogador, ao canal argentino "Fox Sports".
Riquelme ainda está sob contrato (um ano e meio) com o Boca Juniors, que o liberou para negociar com um clube do exterior ou para manter-se afastado pelo tempo que achasse necessário. Bianchi cumpriu sua parte e entrou em contato com César Martucci, secretário-geral do clube, que revelou um único problema para a confirmação do retorno:
- César Martucci me chamou e disse que o técnico havia comentado o caso de Riquelme, mas que não poderia tomar nenhuma decisão porque todos os dirigentes estavam de férias. Ele me disse para nos falarmos na sexta-feira - acrescentou o agente.
Bolotnicoff mostra-se confiante e lembra que uma simples assinatura poderá selar o final feliz.
- No plano formal, para que esse contrato volte a ter vigência, é preciso uma assinatura e nada mais. É um minuto. Quando alguém quer algo, é muito fácil de se resolver. Da nossa parte não há nada a ser resolvido - concluiu.

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