sábado, 6 de julho de 2013

Ponte vence e estraga estreia oficial do Náutico na Arena Pernambuco Na estreia de Carpegiani, Macaca faz 3 a 1, sai da zona de rebaixamento e deixa a lanterna para o Timbu, que começa mal a era Zé Teodoro

DESTAQUES DO JOGO
  • arma mortal
    Bola parada
    A Ponte Preta soube aproveitar o jogo aéreo. Os dois primeiros gols da Macaca foram de cabeça, fruto do treinamento intensivo de Carpegiani na intertemporada.
  • segura o cara
    Rildo
    O atacante infernizou a defesa do Timbu, principalmente no segundo tempo, quando teve espaços para puxar contra-ataques. Foi premiado com o gol.
  • nova casa
    Estreia fria
    O primeiro jogo do Náutico na Arena Pernambuco terminou com vaias da torcida. A equipe vai precisar aprender a sobreviver sem o caldeirão dos Aflitos.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
61 comentários
O recomeço do Campeonato Brasileiro trouxe alento para os torcedores da Ponte Preta e deixou a galera do Náutico ainda mais preocupada. Na estreia oficial do Timbu na sua nova casa, a Arena Pernambuco, a Macaca conquistou uma reabilitação ‘Padrão Fifa’ e deixou a lanterna da competição ao vencer por 3 a 1, na noite deste sábado, na abertura da sexta rodada. Diego Sacoman, William e Rildo fizeram os gols dos campineiros. Caion descontou para os pernambucanos, que caíram para a última colocação, com quatro pontos.
Com o resultado, a Ponte inaugura com o pé direito a era Paulo César Carpegiani e dá sinais de que tem potencial para reagir após quatro derrotas nos cinco primeiros jogos. O triunfo deixou a equipe com seis pontos, na décima colocação provisória. Por outro lado, Zé Teodoro estreou no Náutico com a cabeça inchada. O time mostrou deficiências em todos os setores.
As equipes voltam a campo no próximo fim de semana. O Náutico enfrenta o Cruzeiro, fora de casa, domingo, às 18h30. O próximo desafio da Ponte está marcado para sábado, contra o Bahia, às 21h, no retorno ao Estádio Moisés Lucarelli.
Náutico x Ponte Preta (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)Chiquinho comemora o primeiro gol da Ponte na Arena Pernambuco (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Para o alto e avante
A Ponte Preta usou a cabeça para construir a vantagem no primeiro tempo. Em dois sentidos. Foi fria e eficiente para aproveitar o nervosismo do Náutico e as poucas chances criadas, sempre pelo alto. O início do jogo foi truncado, com muitas faltas. O cenário pedia bola parada. A Macaca entendeu o recado. Após uma cobrança precisa de Ramírez, Diego Sacoman apareceu na segunda trave e testou firme para abrir o placar, aos 10 minutos.
O Náutico, apesar da desvantagem, tinha iniciativa. Rogério teve oportunidade clara para empatar: recebeu na cara de Roberto, mas se atrapalhou com a bola e mandou para fora. Depois, tentou se redimir em um chute de longe que passou perto do ângulo esquerdo de Roberto. William Alves também tentou. Da pequena área, pegou fraco.
A Macaca dava espaços para o Timbu tocar a bola, mas, com quatro volantes, os donos da casa tinham dificuldade para criar. A ligação direta era a principal opção. Por outro lado, a Ponte, quando chegava, era perigosa. Era fatal. Foi assim aos 43 minutos, quando fez o segundo gol, novamente pelo alto. Desta vez, a força de Sacoman foi substituída pelo jeito de William. Chiquinho colocou na cabeça para o camisa 9 apenas desviar e tirar do alcance de Gideão.
Macaca mata o jogo no contra-ataque
A entrada do meia Marcus Vinícius no lugar do volante Rodrigo Souto deixou o Náutico mais ofensivo, mas também abriu espaço para a Macaca usar os contra-ataques para matar o jogo. E os campineiros não perdoaram. Rildo teve duas chances. Na primeira, parou em Gideão após bonita jogada individual. Na segunda, porém, foi certeiro.
Quando William passou por dois defensores dentro da área e tocou na saída de Gideão, que defendeu no reflexo, Rildo apareceu no rebote e fuzilou para as redes. Foi uma troca de papel entre os atacantes da Ponte. Acostumado a finalizar, William criou. Acostumado a criar, Rildo finalizou.
O terceiro gol da Ponte foi a senha para a torcida do Náutico externar a insatisfação. A cada passe da Macaca, as arquibancadas ecoavam gritos de olé. Quando o Náutico recuperava a posse, só se ouviam vaias. Com uma bomba da intermediária, Caion marcou para os pernambucanos e acalmou os ânimos. Mas a partida estava sob controle da Ponte, que administrou o placar até o apito final.

Nenhum comentário:

Postar um comentário