Corinthians supera 'caldeirão', vence o Criciúma e embala no Brasileirão
Com dois gols ainda no primeiro tempo,
Timão não se acanha com pressão da torcida rival, vence a segunda
consecutiva e se aproxima do G-4
A CRÔNICA
por
Rodrigo Faber
550 comentários
O Corinthians precisou de onze rodadas para conquistar duas vitórias
consecutivas no Campeonato Brasileiro. Após bater o Grêmio na última
quarta-feira, o Timão não sentiu a pressão do lotado estádio Heriberto
Hulse e venceu o Criciúma por 2 a 0 neste domingo, criando, enfim, a
sequência desejada pelo técnico Tite desde o início da competição
nacional. Renato Augusto, com um golaço, e Paolo Guerrero, de pênalti,
definiram o placar, ainda no primeiro tempo.
Dos onze pontos que o time catarinense conquistou neste Brasileirão, dez foram em casa. Porém, o campo estreito e a torcida quase que exclusivamente contra não afetaram o Corinthians. Consistente na troca de passes e na criação de jogadas desde o primeiro tempo, o Timão abriu a vantagem de dois gols antes do intervalo, matando o jogo.
O time paulista chegou com uma má notícia ao palco onde confirmou o título do Campeonato Brasileiro da Série B há cinco anos. Alexandre Pato, com edema ósseo, foi cortado até mesmo do banco de reservas e deverá ficar dez dias em tratamento.
Agora com 17 pontos, o Corinthians subiu na tabela de classificação para o sétimo lugar, aproximando-se do G-4. Já o Criciúma, com 11, se vê perto da zona de rebaixamento, em 16º. Na próxima quarta-feira, às 19h30m (horário de Brasília), o Tigre recebe o Cruzeiro no Heriberto Hulse. O Timão vai à Vila Belmiro, onde faz clássico contra o Santos às 21h50m (horário de Brasília).
Timão neutraliza pressão e abre vantagem
Renato Augusto comemora o primeiro gol do Corinthians (Foto: Eduardo Valente / Agência Estado)
A força do Criciúma no caldeirão do Heriberto Hulse é notável. Dono da segunda maior média de ocupação de seu estádio, atrás apenas do próprio Corinthians, o time catarinense deixou o técnico Tite em alerta. Antes do jogo, o comandante alvinegro alertou para o campo apertado, que poderia dificultar as coisas para a sua equipe. Porém, a preocupação durou exatos dez minutos.
Embalado por uma empolgada torcida, o Tigre começou assustando o goleiro Cássio. Primeiro, Wellington Paulista recebeu bom lançamento de Marlon, mas errou o chute dentro da área adversária. Depois, o atacante escapou livre pelo meio e arriscou chute de fora da área, mandando à esquerda da trave. A precisão que faltou aos donos da casa sobrou ao Corinthians.
Titular devido à ausência de Emerson, mandado para o banco de reservas por conta de desgaste físico, Renato Augusto provou mais uma vez que a "dor de cabeça" de Tite para escalar o meio-campo é grande. O jogador teve outra grande atuação. E fez mais um golaço. Da entrada da área, limpou a marcação e disparou chute no ângulo esquerdo de Helton Leite para abrir o placar.
Envolvido pela boa troca de passes do Corinthians, o Criciúma segurava o placar mínimo. Porém, uma falha na saída de bola determinou o segundo gol dos visitantes: Guilherme avançou pelo meio e deu passe preciso para Edenílson, que ganhou do volante Elton na corrida e acabou empurrado por ele. O árbitro Sandro Meira Ricci apontou pênalti, convertido por Paolo Guerrero. E a temida força do Tigre em casa se acabara, em meio a gritos de “Olé” da torcida corintiana antes mesmo do intervalo.
Criciúma insiste, mas Timão administra
Com Daniel Carvalho no lugar de Elton e Gilson substituindo Ivo, o técnico Oswaldo Alvarez melhorou a transição do Criciúma entre a defesa e o ataque. Ainda assim, os erros da etapa inicial persistiram: o Tigre pecava no momento da finalização, sofrendo principalmente com a marcação sob pressão do zagueiro Gil, preciso no combate. Faltava alguém no setor ofensivo catarinense para empurrar a bola para a rede.
Mais cauteloso, o Corinthians era combativo no meio-campo. Evitava deixar que o adversário se aproximasse da área defendida por Cássio, mas não se arriscava como no primeiro tempo. Em ritmo cadenciado, o Timão chegou a marcar o terceiro gol, com o lateral Edenílson, mas o árbitro anulou, de forma correta, por impedimento.
Ao seu estilo, Tite pouco se importava com a vantagem alvinegra no placar: à beira do campo, rasgava o verbo com seus jogadores e também com o árbitro. Menos acionado que o normal ao longo da partida, Romarinho acabou substituído por Emerson, que assumiu o lado esquerdo antes ocupado por Renato Augusto. Experiente, Sheik ajudou o Timão a travar ainda mais o jogo.
O Criciúma assustou em bate-rebate na área alvinegra, mas Ralf afastou em cima da linha. O grito de gol, para os catarinenses, ficou mesmo entalado. Os donos da casa tinham mais posse de bola, com 57% do tempo, mas o poder corintiano em desarmes foi a chave do jogo: foram impressionantes 38 roubadas de bola, contra apenas sete do Tigre – que finalizou mais: oito chutes, contra seis do Timão. Méritos para a eficiência alvinegra.
Dos onze pontos que o time catarinense conquistou neste Brasileirão, dez foram em casa. Porém, o campo estreito e a torcida quase que exclusivamente contra não afetaram o Corinthians. Consistente na troca de passes e na criação de jogadas desde o primeiro tempo, o Timão abriu a vantagem de dois gols antes do intervalo, matando o jogo.
O time paulista chegou com uma má notícia ao palco onde confirmou o título do Campeonato Brasileiro da Série B há cinco anos. Alexandre Pato, com edema ósseo, foi cortado até mesmo do banco de reservas e deverá ficar dez dias em tratamento.
Agora com 17 pontos, o Corinthians subiu na tabela de classificação para o sétimo lugar, aproximando-se do G-4. Já o Criciúma, com 11, se vê perto da zona de rebaixamento, em 16º. Na próxima quarta-feira, às 19h30m (horário de Brasília), o Tigre recebe o Cruzeiro no Heriberto Hulse. O Timão vai à Vila Belmiro, onde faz clássico contra o Santos às 21h50m (horário de Brasília).
A força do Criciúma no caldeirão do Heriberto Hulse é notável. Dono da segunda maior média de ocupação de seu estádio, atrás apenas do próprio Corinthians, o time catarinense deixou o técnico Tite em alerta. Antes do jogo, o comandante alvinegro alertou para o campo apertado, que poderia dificultar as coisas para a sua equipe. Porém, a preocupação durou exatos dez minutos.
Embalado por uma empolgada torcida, o Tigre começou assustando o goleiro Cássio. Primeiro, Wellington Paulista recebeu bom lançamento de Marlon, mas errou o chute dentro da área adversária. Depois, o atacante escapou livre pelo meio e arriscou chute de fora da área, mandando à esquerda da trave. A precisão que faltou aos donos da casa sobrou ao Corinthians.
Titular devido à ausência de Emerson, mandado para o banco de reservas por conta de desgaste físico, Renato Augusto provou mais uma vez que a "dor de cabeça" de Tite para escalar o meio-campo é grande. O jogador teve outra grande atuação. E fez mais um golaço. Da entrada da área, limpou a marcação e disparou chute no ângulo esquerdo de Helton Leite para abrir o placar.
Timão soube aniquilar pontos fortes do Criciúma
(Foto: Fernando Ribeiro / Agência Estado)
A movimentação do Timão contrastava com as trapalhadas do Tigre no
setor ofensivo. Enquanto a equipe paulista se mostrava à vontade para
criar jogadas e incomodar constantemente a defesa adversária, faltava
algo ao Criciúma no momento da conclusão. Na única outra chance clara
dos catarinenses na etapa inicial, Ivo cabeceou sem força para defesa de
Cássio.(Foto: Fernando Ribeiro / Agência Estado)
Envolvido pela boa troca de passes do Corinthians, o Criciúma segurava o placar mínimo. Porém, uma falha na saída de bola determinou o segundo gol dos visitantes: Guilherme avançou pelo meio e deu passe preciso para Edenílson, que ganhou do volante Elton na corrida e acabou empurrado por ele. O árbitro Sandro Meira Ricci apontou pênalti, convertido por Paolo Guerrero. E a temida força do Tigre em casa se acabara, em meio a gritos de “Olé” da torcida corintiana antes mesmo do intervalo.
Criciúma insiste, mas Timão administra
Com Daniel Carvalho no lugar de Elton e Gilson substituindo Ivo, o técnico Oswaldo Alvarez melhorou a transição do Criciúma entre a defesa e o ataque. Ainda assim, os erros da etapa inicial persistiram: o Tigre pecava no momento da finalização, sofrendo principalmente com a marcação sob pressão do zagueiro Gil, preciso no combate. Faltava alguém no setor ofensivo catarinense para empurrar a bola para a rede.
Mais cauteloso, o Corinthians era combativo no meio-campo. Evitava deixar que o adversário se aproximasse da área defendida por Cássio, mas não se arriscava como no primeiro tempo. Em ritmo cadenciado, o Timão chegou a marcar o terceiro gol, com o lateral Edenílson, mas o árbitro anulou, de forma correta, por impedimento.
Ao seu estilo, Tite pouco se importava com a vantagem alvinegra no placar: à beira do campo, rasgava o verbo com seus jogadores e também com o árbitro. Menos acionado que o normal ao longo da partida, Romarinho acabou substituído por Emerson, que assumiu o lado esquerdo antes ocupado por Renato Augusto. Experiente, Sheik ajudou o Timão a travar ainda mais o jogo.
O Criciúma assustou em bate-rebate na área alvinegra, mas Ralf afastou em cima da linha. O grito de gol, para os catarinenses, ficou mesmo entalado. Os donos da casa tinham mais posse de bola, com 57% do tempo, mas o poder corintiano em desarmes foi a chave do jogo: foram impressionantes 38 roubadas de bola, contra apenas sete do Tigre – que finalizou mais: oito chutes, contra seis do Timão. Méritos para a eficiência alvinegra.
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