Vasco dá entrada com pedido de impugnação de partida no STJD
Advogada vascaína Luciana Lopes reforça insegurança e prazo de paralisação excedido em recurso do clube no tribunal desportivo
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Luciana Lopes defende o Vasco em novo julgamento no STJD (Foto: Gustavo Rotstein)
A
diretoria do Vasco acaba de dar entrada com recurso pedindo a
impugnação da partida do último domingo. A advogada Luciana Lopes entrou
com a ação no limite permitido pelo STJD - dois dias após a entrega da
súmula pelo árbitro. No documento, o clube carioca vai lembrar as
condições de insegurança do estádio, a briga generalizada e ainda o
tempo excedido de espera para reinício de uma partida paralisada. Na
partida, que ficou 73 minutos sem bola rolando, o Vasco perdeu para o
Furacão por 5 a 1, em Joinville. O recurso deve ser julgado pelos
auditores do STJD na semana que vem.O departamento jurídico passou os últimos dois dias atrás de documentos do Ministério Público de Santa Catarina e de outros órgãos para mostrar que o jogo não deveria ter sido realizado. O texto da ação também reforça que o responsável pelas cenas de selvageria da Arena Joinville foi o mandante da partida, o Atlético-PR.
O Vasco vai sustentar que o time não tinha condições de voltar a campo, mas foi ameaçado com abandono de partida pelo árbitro, que, por sua vez, foi coagido por dirigentes do Atlético-PR e representantes da CBF. O jogo ficou paralisado por 73 minutos - 13 minutos acima do máximo que seria permitido pelo regulamento da CBF - por conta da briga entre as torcidas.
Em enquete no site do GloboEsporte.com, a grande maioria dos torcedores cruz-maltinos concordou com a decisão da diretoria de ir ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para tentar ganhar os pontos do Atlético-PR e impedir o segundo rebaixamento do clube à Série B. Dos 9.831 internautas que votaram na enquete produzida pelo GloboEsporte.com, 6.997, ou 71,17%, acreditam que o Vasco deve recorrer ao Tribunal para tentar mudar o resultado da partida. Por outro lado, apenas 2.834 participantes, ou 28,83%, não concordam com a diretoria.
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