sábado, 11 de janeiro de 2014

Imbróglio judicial reforça esperança
do Vasco de escapar da Série B

Roberto Dinamite diz que jurídico está atento à Justiça comum e vai se reunir com advogado Leven Siano: ‘Nunca é demais ouvir vascaínos que queiram ajudar’

Por Rio de Janeiro
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Roberto Dinamite e Rodrigo Caetano coletiva do Vasco (Foto: Raphael Zarko)Roberto Dinamite espera ser benefiiado com
ações judiciais (Foto: Raphael Zarko)
Os acontecimentos da última semana, em que ações indiretas de torcedores deram de volta a Flamengo e Portuguesa os pontos na Justiça comum, reforçaram a esperança do Vasco de escapar de jogar a Série B em 2014. Mesmo derrotado em todas as instâncias no STJD, o clube não abre mão de lutar em outras esferas para obter os pontos do jogo contra o Atlético-PR, na Arena Joinville, e permanecer na Primeira Divisão. Seja através de um novo entendimento nos tribunais ou, após todo imbróglio judicial, de a CBF, sem saída, decidir organizar um Campeonato Brasileiro com 24 clubes. 
Após apresentar o lateral Diego Renan, o presidente Roberto Dinamite disse neste sábado, em visita ao time do Vasco em Pinheiral, que a diretoria não desiste de ir atrás do que crê ser seu direito na Justiça. Ele lembrou que os advogados estão atentos aos movimentos no judiciário e que na semana que vem o clube vai reunir o departamento da área para tratar a questão.
- O Gustavo (Pinheiro, diretor jurídico) está vendo o melhor caminho dentro desse processo para continuarmos na primeira divisão. A decisão não cabe somente ao Vasco – disse o presidente do Vasco, antes de comentar sobre a reunião com o advogado Leven Siano, que centraliza ações contra o STJD na Justiça Comum. - O Leven Siano tem uma conversa marcada conosco na semana que vem, com o Gustavo, com o Roberto Duque Estrada (vice jurídico) e tudo aquilo que for em benefício do Vasco, no sentido do que o Vasco tem como direito por Justiça, vamos ir atrás. Todo vascaíno que queira ajudar neste sentido será bem-vindo. Nunca é demais ouvi-los.

Relembre os casos
O clube carioca alega que o Furacão não ofereceu as condições necessárias para a realização do confronto do dia 8 de dezembro. Houve uma briga generalizada entre os torcedores, que interrompeu a partida por 73 minutos. Com a segurança finalmente estabelecida, o árbitro, então, autorizou a bola voltar a rolar no primeiro tempo, e a equipe foi goleada por 5 a 1. 
Paralelamente a esta ação, a Lusa perdeu quatro pontos pela escalação irregular do meia Héverton, também na última rodada. Com isso, o Fluminense escapou da degola. No entanto, assim como um grupo de vascaínos, que se sentiram lesados com a situação, torcedores do time paulista acionaram a Justiça por conta da decisão fora dos campos. Baseado no determinações do Estatuto do Torcedor, um advogado obteve liminar e reverteu o quadro. A CBF vai recorrer.

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