Pronto para a Copa, Fred promete alegria para o povo e para a filha
Marcação de Geovana é forte, mas atacante não foge do assédio da mulherada. Mineirinho pena para brilhar e diz que o gol mais rápido do mundo mudou sua vida
20 comentários
- Nunca fui galã, bonitão, paquerador, sempre fui tranquilinho, mineiro... - diz o atacante do Fluminense, tentando convencer a todos. Não conseguiu.
Dentro de campo ele também demorou a convencer. Após o trauma da morte da mãe, quando tinha apenas sete anos, Fred tentou se aventurar no futebol, em clubes no interior de Minas e de São Paulo. Era indisciplinado e tinha dificuldades de se firmar. Foi mandado embora do América de São José do Rio Preto, parou em outro América: o mineiro. Lá, estava na lista de dispensa quando disputou a Taça Cidade de São Paulo. No último jogo, fez o famoso gol mais rápido do mundo na época: três segundos e dezessete centesimos.
Depois do feito, foi procurado por jornalistas do mundo todo. E garantiu seu emprego. Cresceu no América, parou no Cruzeiro. De lá, foi um pulo para o Lyon, no qual ganhou três títulos do Francês. E ganhou também seu maior presente: Geovana, em março de 2006. No mesmo dia, marcou um golaço em um jogo da Liga dos Campeões. E dedicou à filha.
No mesmo ano, um gol na Copa da Alemanha escreveu o nome de Fred na seleção brasileira. Foi campeão da Copa América de 2007 e campeão e artilheiro da Copa das Confederações, em 2013. Agora, vai precisar fazer bonito na Copa do Mundo. A exigência é de Geovana, que já avisou: vai pedir muitos gols. Quem sabe um como aquele do dia do nascimento dela? Mas, desta vez, dedicado também a duzentos milhões de brasileiros.
- Estou muito preparado para fazer os gols e colocar meu povo inteiro para comemorar - disse o atacante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário