sábado, 10 de maio de 2014

Treinador de Belfort ataca Overeem: "Graças a Deus saiu da Blackzilians"

Gilbert Durinho revela que holandês causou lesão em Guto Inocente e isso o fez sair da equipe: "Depois que ele saiu, ficou outro astral no time"

Por Combate.com Rio de Janeiro

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Companheiro de Vitor Belfort na Blackzilians, Gilbert Durinho não poupou críticas a Alistair Overeem. O lutador chamou o holandês de arrogante e revelou que a gota d'água para a saída dele da equipe foi uma lesão causada no brasileiro Guto Inocente, quando ele se recuperava de lesão no joelho. Segundo Durinho, a saída de Overeem deixou o clima melhor entre todos os lutadores.
- Overeem é um cara bem arrogante. É aquilo que parece mesmo. Uma coisa é alguém chegar na academia e não falar comigo ou com algum cara mais novo, outra é estar o Rashad Evans, Vitor Belfort, Tyrone Spong, o coach Henri (Rooft) e o cara passar direto com o nariz empinado e não falar com ninguém. Um cara muito poderoso e só somou quando ele saiu do time. É um cara muito duro, mas também não é aquele monstro que parece. Eu já o vi sendo bem maltratado no treino por Anthony Johnson, Rashad, Vitor, Tyrone. Foi um dos caras que causou a lesão no Guto (Inocente). Isso foi uma coisa que ficou na academia, mas o Guto já estava se recuperando do joelho, voltando a treinar e, mesmo com a mão quebrada, o Guto estava espancando o Overeem em um treino só de trocação. O Overeem ficou bravo porque o cara só com uma mão estava espancando ele e deu uma queda no Guto que estourou o outro joelho dele - por isso que ele ficou todo esse tempo parado. Foi uma lesão que ficamos muito tristes e foi onde ele saiu do time. Depois que ele saiu, ficou outro astral no time, outros resultados. Graças a Deus ele saiu da equipe - afirmou, durante podcast no site "Sexto Round".

Alistair Overeem coletiva de imprensa UFC 169 (Foto: Evelyn Rodrigues)

Alistair Overeem foi criticado por Gilbert Durinho (Foto: Evelyn Rodrigues)

Sobre Belfort, Durinho mudou o tom e foi só elogios para o amigo. De acordo com ele, o peso-médio já está adaptado ao fim da Terapia de Reposição de Testosterona (TRT) e não sentirá nenhum efeito pelo fim do tratamento. Para o atleta, Vitor vai calar os críticos que ligam seus resultados recentes ao uso do TRT.
- Ele já está limpo. Desde que baniram o TRT ele não tomou mais nada… Pra ser bem sincero, eu fui um cara que sempre falei: "Vitor, tu não precisa tomar nada. Você é técnico, forte igual um dinossauro, treina para caramba, tem a técnica". Falei com esse sinceridade, desse jeito, e estou vendo que, aos poucos, o que eu falei, o que o Henri falou está surtindo efeito e o cara já está treinando, se sentindo bem, se sentindo forte, já está limpo. Acho que no começo foi algo mais psicológico tipo "caraca, eu tomava e agora não estou tomando", mas hoje já posso dizer que o bicho está um monstro de novo e quem parar na frente do cara vai pagar caro. O cara vai bater em todo mundo sem TRT e quero ver o que vão falar. Vão arrumar outra coisa para pegar no pé dele - garantiu.
A respeito de seu futuro, Gilbert Durinho vai lutar em julho pelo Legacy FC, mas ainda não sabe em que categoria entrará em ação. Na última sexta-feira, ele ganhou cinturão peso-leve do Face to Face, mas não bateu o peso na véspera. Agora, está em dúvida se sobe para os meio-médios ou tenta permanecer na divisão até 70 kg. O objetivo é conseguir ser contratado pelo UFC, mas ele disse não ter pressa em alcançar sua meta.
- Tenho compromisso com o Legacy no começo de julho. O que falta acertar é o lance do peso. Ou vou subir para meio-médio ou mudar alguma coisa em relação à minha alimentação, suplementação. Vou ver se vou ter que fazer catabolismo - perder massa magra, músculo. Vou lutar a Copa Pódio (esse sábado), fazer uma superluta (sem quimono, contra o AJ Agazarm), para depois sentar e resolver qual peso vou lutar em julho. Falta só resolver a divisão. Eles já têm oponente para as duas categorias e, na hora que decidirmos, fecho a luta. Não tenho essa pressa de ir para o UFC, não estou focado nisso agora. Estou focado em aprender, evoluir. Não chegar, bater na trave e voltar. Quero chegar estilo Glover, batendo em todo mundo para as pessoas falarem: "O Durinho chegou para disputar o cinturão". Não quero entrar lá por um pedido do Vitor. Quero conquistar. Uma hora eu vou ter que entrar lá. Vai ser um caminho natural. Não quero entrar pra tapar buraco. "Caiu uma luta? Chama esse cara", não. Quero entrar pela porta da frente. - concluiu.