terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Ferrari mira ano de reerguimento em
2015 e estipula meta: "Duas vitórias"

Sergio Marchionne e Maurizio Arrivabene adotam discurso otimista, mas pé no chão para a escuderia mais vitoriosa da história da F-1: "Será um ano de reconstrução"

Por Maranello, Itália
Em 2014, a Ferrari amargou uma temporada sem nenhuma vitória. Algo que não acontecia desde o distante ano de 1993. Para reverter essa situação, a maior campeã da Fórmula 1 se reformulou completamente. Recém-contratado, o novo chefe de equipe, Maurizio Arrivabene, estipulou a meta para 2015. Para ele, duas vitórias “já será um sucesso, mesmo que a legião de fãs não veja da mesma forma” e “três será um triunfo”. Discurso que vai de encontro do presidente Sergio Marchionne, que assumiu o cargo de Luca di Montezemolo no meio deste ano. “Se ganharmos quatro, estaremos no paraíso”, admitiu o comandante. E é com otimismo e pés no chão que a dupla olha para frente.
- Não quero mais falar sobre 2014, é um ano para esquecer. Vamos falar de futuro. Olhamos 2015 como otimismo. Será um ano de reconstrução. Nos últimos dias, tomamos algumas decisões cruciais na formação do time e sabemos quem é quem para o desenvolvimento. Eliminamos toda bagagem de incerteza que prejudicou o começo do trabalho do próximo ano – analisou Marchionne no evento de fim de ano da Ferrari em Maranello.
Maurizio Arrivabene e Sergio Marchionne na sede da Ferrari (Foto: Divulgação/CBJ)Maurizio Arrivabene e Sergio Marchionne na sede da Ferrari (Foto: Divulgação)
Para o lugar de sua principal estrela, Fernando Alonso, a Ferrari trouxe o tetracampeão Sebastian Vettel, da RBR, que fará dupla com Kimi Raikkonen. Mas são as mudanças no corpo técnico que a escuderia aposta para voltar aos tempos de glória. O diretor de engenharia, Pat Fry, e o projetista-chefe Nikolas Tombazis deram adeus ao time, enquanto James Allison ganhou força internamente. Por isso, o objetivo da Ferrari é usar 2015 como um ano de reafirmação:
- Começamos tarde com o carro de 2015. Será um ano difícil, que colocará o time em uma prova real. Sem subestimar a magnitude do desafio, a Ferrari pode chegar no mesmo patamar da Mercedes no fim de 2015. Muito do trabalho já foi iniciado. Precisamos imitar o sucesso deles – continuou.

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