sábado, 4 de junho de 2011

Muricy pede fim da violência na Taça Libertadores. Diz que Brasil é modelo

Diretoria santista cobra providências da Conmebol sobre pedras, líquidos 'suspeitos' e outros objetos atirados sobre os santistas em Assunção

Por Adilson Barros Santos, SP
Às vésperas da final da Taça Libertadores, o técnico Muricy Ramalho, do Santos, espera que os dirigentes que comandam o futebol sul-americano usem o Brasil como exemplo e acabem de uma vez por todas com incidentes como os que ocorreram em Assunção, na última quarta-feira, durante o confronto do Peixe contra o Cerro Porteño, pelas semifinais da competição.
O treinador santista foi atingido na testa por um objeto (assista ao vídeo). Além disso, reclamou que o ônibus da equipe foi apedrejado durante todo o trajeto do estádio até o hotel, após empate em 3 a 3, que garantiu ao Santos a vaga na decisão contra o Peñarol, nos dias 15 e 22 deste mês.
- Aquilo não é futebol, é guerra. Atiraram uma grande quantidade de pedras e bombas no banco (de reservas), no vestiário, no nosso ônibus... Tem de dar um basta. Aqui no Brasil esse problema foi superado, pois agora estão punindo. Precisa punir lá fora também. Será que só vão tomar providência quando morrer alguém? - questionou.
A diretoria alvinegra até mandou um ofício à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) cobrando uma atitude contra o Cerro Porteño. O presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, porém, admite que só tomou essa providência para marcar posição. Duvida que haja algum desdobramento.
- O que poderia acontecer? A perda dos pontos? Não sei. Já conseguimos a classificação. O fato é que precisávamos tomar uma atitude, não podemos aceitar o que se passou por lá. Até no camarote onde estávamos atiraram líquidos de procedência bem suspeita - reclamou o dirigente.
 

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