domingo, 13 de novembro de 2011

Com eficiência e sorte, Timão vence o Furacão e segue firme na liderança

Corinthians garante a vitória nos quatro primeiros minutos de jogo. Atlético aperta, diminui, acerta a trave duas vezes, mas não consegue ir além

Por Adilson Barros e Wagner Eufrosino São Paulo
Os concorrentes dão brecha, o Corinthians aproveita. Jogando com eficiência no primeiro tempo e contando com a sorte no segundo, o Timão derrubou o Atlético-PR, neste domingo à tarde, no Pacaembu, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. Venceu por 2 a 1, foi a 61 pontos, e segue firme na liderança. O Furacão, por sua vez, permanece com 34 pontos, na antepenúltima posição, seriamente ameaçado pelo rebaixamento.

Paulinho e Emerson marcaram os gols corintianos, logo nos quatro primeiros minutos de jogo. Paulo Baier descontou já no início da etapa final. A equipe paranaense foi bem no segundo tempo, acertou a trave duas vezes, mas a sorte estava mesmo ao lado do líder.
O Timão volta a campo na próxima quarta-feira: enfrenta o Ceará, às 21h50m (horário de Brasília), em Fortaleza. Já o Atlético, também na quarta, às 20h30m, recebe o São Paulo, em Curitiba.

Timão a todo vapor

O Timão começou com muito apetite, imprimindo um ritmo intenso. Encurralou o Atlético-PR e, em quatro minutos, já vencia por 2 a 0. O primeiro gol saiu aos dois minutos, numa arrancada de Willian pela direita. Em velocidade, ele deixou os marcadores para trás, passou para Liedson que escorou para Paulinho. O volante limpou o lance, ajeitou para o pé esquerdo e chutou rasteiro. Renan Rocha não alcançou.

A Fiel ainda comemorava quando Danilo e Emerson combinaram boa jogada pela esquerda. O meia recebeu do atacante e devolveu. Sheik, de pé direito, acertou um chute forte de direita, rasteiro. Renan demorou a ir na bola e não pôde evitar o gol.

O volume de jogo corintiano era intenso. O Atlético, tonto, não conseguia sair do sufoco. As jogadas da equipe paranaense, todas centralizadas em Paulo Baier, não tinham sequência. Marcinho, isolado na esquerda, brigada com os defensores corintianos sem sucesso. Pela direita, Guerrón parecia estar em outro lugar. Desatento, era desarmado com facilidade.

Apesar de ter o adversário entregue à sua frente, o Timão não conseguiu “finalizar”. Passou a trocar passes, girando a bola de um lado para o outro, mas sem conseguir marcar. Não por falta de chances. Emerson e Weldinho, em chutes de fora, ameaçaram, mas mandaram por cima do gol.

Furacão diminui, assusta, mas Timão se segura
O Corinthians não matou o jogo e sofreu no segundo tempo. Logo aos 3 minutos, o Atlético diminuiu, com Paulo Baier. Um gol irregular, aliás. Nieto, que saiu do banco para acordar o Furacão, fez jogada individual pela direita e cruzou. Julio Cesar cortou e a bola sobrou para Paulo Baier, que chutou duas vezes para marcar. Baier estava adiantado no momento do cruzamento.
O Atlético parecia outro. Um time mais objetivo, marcando bem e saindo em velocidade para atacar. Aos 12, Nieto, novamente, acertou um chute de longe. A bola explodiu no travessão e pingou perto da linha. Os atleticamos pediram gol, mas a arbitragem mandou o lance seguir.
Com o crescimento do adversário, os corinthians, que encheram o Pacaembu (foram 37.157 torcedores), passaram a pedir a entrada de Adriano, que estava no banco. O técnico Tite, porém, preferiu colocar Morais no lugar de Liedson. Houve quem o vaiasse.
O Timão tinha mais qualidade quando tinha a bola a seus pés, mas errava nas conclusões. O Furacão, por sua vez, era cirúrgico: chegava pouco, mas levava muito mais perigo. Aos 31, Paulo Baier recebeu pela meia direita e chutou rasteiro. Acertou o pé da trave direita de Julio Cesar. Um susto para os alvinegros.
Em seguida, Adriano foi chamado, para alegria da Fiel. Ele entrou na vaga de Willian. O Imperador, porém, não teve chance de mostrar muita coisa, apenas duas tentativas improdutivas de cabeçadas. O Timão passou a prender mais a bola em seu campo, buscando aplacar o ritmo do Atlético. Conseguiu. O time paranense, tropeçando  em suas próprias limitações, não voltou a ameaçar. Bom para o time da casa, que só administrou a vantagem.
Faltam quatro jogos para o Timão se manter na ponta e conquistar o pentacampeonato. Sentindo a proximidade do título, a Fiel cantou alto ao fim da partida.

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