quinta-feira, 16 de maio de 2013

Flamengo passa aperto, mas bate Campinense e garante classificação
Rubro-Negro carioca conta com um gol contra e um golaço de Elias no fim para avançar na Copa do Brasil mesmo sem repetir últimas atuações
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Em campo pelo quarto jogo seguido com a mesma escalação, o Flamengo dessa vez não repetiu as atuações dos últimos jogos. Mas mesmo assim fez a festa da torcida em seu primeiro jogo do ano no Estádio Municipal de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Na noite desta quarta-feira, o Rubro-Negro carioca sofreu para derrotar o Campinense e repetir o placar do jogo na Paraíba: 2 a 1. Com um gol contra de Roberto Dias e um golaço de Elias no fim, o Fla garantiu a classificação para a terceira fase da Copa do Brasil. Bismarck descontou para o campeão da Copa do Nordeste. O público foi de 18.211 pagantes (19.286 presentes) no estádio, que vai receber outro jogo dos cariocas no dia 29, contra a Ponte Preta. A renda da partida foi de R$ 653.612,50.
Na próxima fase, o Flamengo vai enfrentar o o ASA de Arapiraca. O time alagoano eliminou o Ceará, nos pênaltis, na semana passada. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda vai divulgar as datas para os confrontos.
Desvio de lá e de cá criam os gols
O Flamengo começou ganhando mimos em Juiz de Fora. Recebeu o apoio da torcida local e um presente do adversário com cinco minutos de jogo. Wellington cortou mal o cruzamento de Léo Moura e cabeceou em cima do companheiro Roberto Dias, que desviou a bola contra o próprio patrimônio. Só que sequer deu tempo de comemorar o gol contra. Um minuto depois, outro desvio matou os cariocas, dessa vez de Elias no chute de Jeferson Maranhense. A bola sobrou para Bismarck, livre na área, empatar para o Campinense. A origem da jogada mostrou a tática armada pelo técnico Oliveira Canindé: explorar as costas de Léo Moura com as subidas de Panda. No primeiro lance, Renato Santos teve que sair para marcar o lateral e deixou um atacante livre na área. Depois, Rafinha é quem voltou para marcar o camisa 6, lançado na ponta esquerda. Ele saiu na cara de Felipe e estufou a rede, mas o árbitro flagrou impedimento no momento do passe.
Apesar de ter espaços no meio de campo, o Flamengo encontrava dificuldade para invadir a área adversária. Acabava abusando dos chuveirinhos, que só deram resultado no gol contra do Campinense. No único lance que conseguiu chegar com perigo próximo da meta do goleiro Pantera, Roberto Dias se redimiu da falha. Após Léo Moura dar um bolão para Rafinha, o zagueiro se esticou todo e cortou o chute cruzado do atacante quase na pequena área, aos 25 minutos. Hernane não teve chance de gol e só apareceu ao dar uma caneta no meio de campo. Ao perceber o baixo poder de fogo do rival, o Campinense viu que não precisava ficar recuado. Saiu para o jogo e até terminou o primeiro tempo com mais posse de bola: 51% contra 49%.
Jorginho não gostou do que viu e mexeu no time para a etapa final. Sacou Amaral para a entrada de Luiz Antonio e pediu paciência com a bola no pé. A orientação do treinador não mudou o fato de que o time não conseguia finalizar. A não ser na bola parada. Autor de dois gols de falta no jogo de ida, Renato Abreu só teve uma cobrança dessa vez, mas de muito longe. E dessa vez Pantera também não aceitou. Elias foi a solução para o desafogo: aos 32 minutos, em tabela com Hernane e Paulinho, o volante saiu na cara do goleiro e marcou o golaço da vitória.
 

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