Perguntas sobre greve e possível boicote irritam goleiro da Nigéria
Vincent Enyeama, de 32 anos, afirma que questão do ‘bônus ficou para trás’; técnico Stephen Keshi diz não ter ficado ‘chateado’ com os atletas
Enyama tenta afastar crise da seleção nigeriana (Fotos: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
- Não quero falar muito disso. Não era para ir para a imprensa. Apenas
queremos jogar futebol contra o Taiti - disse Enyeama, sobre a partida
desta segunda-feira, às 16h, no estádio do Mineirão.- O bônus ficou para trás. Tudo está perfeito, tudo voltou ao normal. Somos responsáveis pelas nossas ações, mas elas ficaram no passado. Não queremos mais gastar energia para falar disso agora. Depois do campeonato, podemos falar sobre isso, por agora já acabou – emendou o goleiro, que atua no futebol israelense.
Treino da Nigéria no gramado do Mineirão
(Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Enyeama estava ao lado do técnico da equipe, Stephen Keshi, que também
se mostrou desconfortável com o assunto. Diante da insistência das
perguntas, chegou a repreender um jornalista brasileiro, dizendo que ele
estava mal informado sobre o caso, e que não havia nenhuma insatisfação
com a Federação Nigeriana. Assim como Enyeama, Keshi não explicou como o
caso foi contornado. O fato é que, por conta da ameaça de greve, a
delegação chegou a Belo Horizonte já na madrugada de domingo, a 39 horas
da estreia contra o Taiti.(Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
- Não posso dizer que estou chateado com meus jogadores. As decisões deles dependem do que estão passando. Estamos aqui para fazer o nosso trabalho e fazer com que a África se sinta orgulhosa. Temos apenas que nos concentrar e jogar nosso jogo amanhã – disse Keshi.
Além de Nigéria e Taiti, a Espanha e o Uruguai compõem o Grupo B da Copa das Confederações.
O nigeriano Obi Mikel, do Chelsea, testa o campo do jogo contra o Taiti (Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
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