Audi sobra e fatura 6h de SP. Bruno Senna e Fernando Rees têm dia difícil
Etapa brasileira do Mundial de Endurance tem Ferrari em chamas e vitória fácil do trio do carro #1 da montadora alemã após batida feia de Toyota
2 comentários
Audi número 1 foi a grande vencedora das 6 Horas de São Paulo (Foto: Divulgação)
Filho do tetracampeão da Fórmula 1, Alain Prost, Nicolas fechou o pódio
com a Lola B12/60 Coup da Rebellion Racing. Ele se revezou com o ex-F-1
Nick Heidfeld e Mathias Beche. Os três primeiros colocados se
beneficiaram com a batida do carro #8 da Toyota (Anthony Davidson,
Sébastien Buemi e Stéphane Sarrazin). O time japonês defendia a vitória
de 2012 em Interlagos, mas se envolveu no acidente mais sério do dia. O
cronômetro marcava apenas 35 minutos, quando Sarrazin foi tentar
ultrapassar o retardatário Dominik Kraihamer (Lotus #32 da LMP2).
Entretanto, o austríaco mudou de linha repentinamente e acertou o
francês da Toyota, que perdeu o controle do carro e atingiu em cheio a
barreira de segurança. Sarrazin ainda fez de tudo para seguir na prova,
mas o esforço foi em vão, já que o carro não tinha mais condições. A
prova ficou sob bandeira amarela por quase uma hora para retirada do
carro e reparos na proteção de pneus. Na divisão secundária de
protótipos, a LMP2, a vitória ficou com o trio da G-Drive Racing, Roman
Rusinov, John Martin e Mike Conway, com um Nissan Oreca 03.
Stéphane Sarrazin tenta colocar Toyota de volta na prova após forte batida (Foto: Divulgação)
Não foi um bom dia para os brasileiros. Com cerca de duas horas de prova, Bruno Senna – competindo na LM GTE-Pro de carros de turismo – acabou envolvido em uma confusão com mais três carros. Ao tentar desviar de uma Ferrari, o piloto acabou acertando um Porsche e sendo atingido na traseira por uma outra Ferrari. Instantes depois, Bruno sofreu com a quebra da suspensão traseira de seu Aston Martin Vantage V8 rodou e teve que abandonar. Quem levou a melhor em sua categoria foi a dupla formada pelos dois ex-Fórmula 1, Giancarlo Fisichella e Gianmaria Bruni, a bordo de uma Ferrari F456 Italia, da equipe AF Corse.
- Eu estava no lugar errado na hora errada. Nem sei se a Ferrari rodou sozinha ou se alguém deu nela. Cheguei a pensar inicialmente que era um pneu furado. Só vi que o problema era mais sério quando a suspensão quebrou de vez. O carro estava competitivo. Não era o mais veloz, porque sofríamos um pouco nas retas com o excesso de asa traseira. Mas certamente isso traria um prêmio no consumo de pneus e aumentaria nossas chance - lamentou Bruno.
Com a suspensão traseira quebrada, carro de Bruno Senna é rebocado em Interlagos (Foto: Reprodução)
E por falar em Ferrari, o outro carro do time pegou fogo, em um dos momentos mais marcantes da prova. Para desespero de Toni Vilander, que estava dentro. O finlandês, que fazia dupla com o japonês Kamui Kobayashi, ex-F-1, saiu correndo com medo de uma explosão. Na pressa, tropeçando e caindo duas vezes: uma ao deixar o carro e outra ao pular o guard rail.
Ferrari de Toni Vilander ficou completamente destruída após incêndio (Foto: Divulgação)
Outro representante brasileiro na prova, Fernando Rees, que fez trio com os franceses Patrick Bornhauser e Julien Canal, enfrentou problemas eletrônicos no motor de seu Chevrolet Corvette C6-ZR1 durante toda a corrida e amargou a sexta posição na categoria LM GTE-Am. A vitória nesta categoria que reúne pilotos profissionais e amadores foi da dupla britânica Stuart Hall e Jamie Campbell-Walter, da Aston Martin.
Nenhum comentário:
Postar um comentário