sábado, 21 de junho de 2014

Dana rebate queixa de José Aldo a
respeito de desvalorização no salário

“Ele que tem que fazer com que as pessoas queiram vê-lo lutar”, diz chefão
sobre reclamação de que atletas mais pesados são favorecidos no UFC

Por De Las Vegas (EUA)
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Dana White UFC MMA (Foto: Evelyn Rodrigues)Dana White critica José Aldo (Foto:Evelyn Rodrigues)
Recentemente, José Aldo reclamou da desvalorização no salário dos lutadores mais leves do UFC. O campeão peso-pena disse ao site da ESPN que muito lutador peso-pesado que não é campeão e nem desafiante ao título ganha mais do que ele no Ultimate. Nesta sexta-feira, o presidente da organização, Dana White, rebateu as declarações do manauara e voltou a cutucar as últimas performances do atleta da Nova União dentro do octógono:
- Todo mundo precisa ganhar mais. Um cara como o José Aldo… ele é o melhor lutador peso-por-peso do mundo por dois rounds e aí ele começa a escorregar. Essa é a realidade: nossos campeões são nossos parceiros de pay-per-view, eles recebem uma participação no número de pay-per-views vendidos - disse o chefão, explicando que, com exceção de B.J. Penn, nenhum lutador abaixo de 77 kg tem tido um bom desempenho nas vendas de pay-per-view, apesar de Urijah Faber ter atraído grande audiência televisiva na época do WEC.
- Eles não vendem tanto quanto os caras maiores e um cara como José Aldo tem o talento e a habilidade para ser uma grande estrela. Depende de um cara como o José Aldo fazer com que as pessoas se importem e queiram vê-lo lutar - completou o mandatário.
White também falou sobre as recentes mudanças anunciadas pelo Bellator que, entre outras coisas, substituiu seu fundador e CEO, Bjorn Rebney, pelo ex-CEO do Strikeforce, Scott Coker. O chefão ainda voltou a comentar  os problemas que  Wanderlei Silva, Chael Sonnen e Vitor Belfort estão tendo com a Comissão Atlética do Estado de Nevada e cutucou o campeão peso-meio-médio, Johny Hendricks, que cogitou subir de categoria em um futuro próximo para enfrentar Chris Weidman, caso ambos vençam as próximas três ou quatro lutas de suas respectivas divisões.
Confira as respostas do presidente do UFC, divididas por tópicos:
Bellator e a substituição de Bjorn Rebney por Scott Coker:
“Eu não só conheço o Scott Coker, como eu também conheço os caras da Spike TV. Ele se encaixa muito melhor na função do que o Bjork"
Declaração de Jon Jones afirmando que sofreu bullying do UFC para aceitar o duelo contra Alexander Gustafsson:
“Nós não sentamos e tentamos fazer todo mundo feliz. Isso não é Boxe. Eles tentaram fazer Floyd Mayweather enfrentar Manny Pacquião há sete anos e essa luta ainda não aconteceu. Eu li um artigo muito idiota feito por um jornalista muito idiota que dizia como eu consigo o que quero e com ele me chamando de czar. Esse é o meu trabalho, eu promovo lutas que as pessoas querem ver. Se um número esmagador de pessoas não quisesse assistir Jones x Gustafsson, então provavelmente eu não iria querer fazer essa luta”
Sobre os testes antidoping de Wanderlei Silva, Chael Sonnen e Vitor Belfort:
“Você está basicamente arruinado se testar positivo. Chael Sonnen teve que se aposentar. Você sabe quanto dinheiro ele poderia ter ganhado no MMA e no UFC?”
“Eu estou muito convencido de que eles vão enterrar o Wanderlei. Eu não sei o que mais eles poderiam fazer com ele, a não ser apedrejá-lo. Financeiramente eles vão estar destruídos, sem patrocinadores e a reputação deles também é arruinada se eles falham”
Possibilidade de Johny Hendricks subir de divisão para enfrentar Chris Weidman, caso os dois vençam as próximas três ou quatro lutas em suas respectivas divisões:
“Eu não sei sobre três ou quatro lutas, mas você está em uma divisão muito competitiva repleta de talentos do número um ao treze. Você tem muito trabalho de casa para fazer antes de limpar a divisão e falar sobre Chris Weidman. Hipoteticamente, se do quinto ao décimo terceiro colocado desistirem, talvez nós possamos fazer o duelo entre você e o Chris Weidman”
Expansão do UFC no mundo:
“Nada é fácil. Conforme você vai até esses outros países, com diferentes regras e governos, é muito desafiador. Você nos conhece, somos comprometidos. Nós continuamos tentando. Eu estou indo para a China, vou para Hong Kong, Macau e também para Tokyo e então volto para casa na quinta-feira. Nós estamos tentando cultivar lutadores na China para ver o que virá depois. Nós também acabamos de encerrar as filmagens do TUF América Latina e não podíamos estar mais empolgados. Essa temporada está demais. Se essa temporada não conseguir deixar as pessoas malucas pelo UFC no México, nada conseguirá”.

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