sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Gobbi recebe uniformizados e ouve pedido de afastamento de Mano

Presidente do Corinthians conversa com torcedores no Parque São Jorge e é avisado de que protestos continuarão até a saída do técnico

Por São Paulo
TREINO CORINThIANS - PROTESTO TORCIDA (Foto: Marcos Ribolli)Torcedores protestaram no CT nesta sexta-feira (Foto: Marcos Ribolli)
O presidente do Corinthians, Mário Gobbi, recebeu representantes da maior torcida organizada do clube, na tarde desta sexta-feira, no Parque São Jorge. Após protestar em frente ao CT Joaquim Grava, os uniformizados partiram para a sede social do clube. Inicialmente, o plano incluía uma manifestação em frente ao prédio onde mora o técnico Mano Menezes, mas a ideia acabou descartada. A torcida exige a demissão do treinador. 
Na conversa com Gobbi, os torcedores reclamaram do que consideram falta de comprometimento e pouco interesse de alguns jogadores. O zagueiro Gil e o volante Elias, que não participaram da derrota por 4 a 1 para o Atlético-MG e da consequente eliminação do Corinthians da Copa do Brasil, foram criticados. Outros atletas mais experientes, como o lateral Fábio Santos e o meia Danilo, também estão entre os alvos. 
 O presidente do Corinthians foi avisado de que os protestos continuarão até que Mano Menezes deixe o cargo. Na última quarta, após a queda na competição nacional, Gobbi assegurou que o treinador não sairia enquanto ele fosse presidente do Corinthians. Mano tem contrato com o Timão até dezembro deste ano, e o mandatário cede seu posto a um sucessor em fevereiro de 2015.
O contato entre dirigentes do Corinthians e representantes de organizadas é constante na gestão de Gobbi. Neste ano, os torcedores chegaram a conversar com o gerente de futebol Edu Gaspar e com o coordenador técnico Alessandro. Mesmo após a invasão ao CT Joaquim Grava, no início do ano, o presidente não escondeu as recorrentes conversas com líderes das torcidas. 
Entre as músicas entoadas no portão do centro de treinamento, os organizados prometeram "transformar em inferno" a vida de Mano Menezes. Curiosamente, o próprio Gobbi foi chamado de omisso e acabou como um dos mais criticados da manifestação.

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