quinta-feira, 10 de setembro de 2015

André Galvão revela conversas com evento asiático para fazer luta de MMA

Colecionador de títulos no jiu-jítsu e com passagens por eventos como Strikeforce 
e Dream, faixa-preta avisa: "Se pagarem a minha bolsa, eu luto MMA tranquilamente"

Por Rio de Janeiro
ANdré Galvão (Foto: reprodução/Instagram)André Galvão celebrou a vitória sobre Roberto Cyborg na superluta do ADCC com a esposa e a filha (Foto: reprodução/Instagram)
Campeão da superluta do ADCC 2015 ao derrotar Roberto Cyborg, André Galvão tem sete lutas de MMA na carreira. Apesar de não entrar no cage há cinco anos, o faixa-preta de jiu-jítsu não descarta calçar as luvas novamente. Inclusive, ele revela que está negociando com eventos do continente asiático.

Com cinco vitórias e duas derrotas no cartel, Galvão, em entrevista aoCombate.com, garante que não abandonará a arte suave, mas reforça que está disposto a entrar no cage, caso algum evento cubra a sua pedida em termos financeiros.

- Luto MMA a qualquer hora. Se pagarem a minha bolsa, eu luto MMA tranquilamente. Não que seja pela bolsa, mas o gasto é grande. Eu deixaria de dar seminários, aulas, dentre outras coisas. Há o gasto com uma equipe, treinadores, alimentação, médico, fisioterapia... Se valer a pena, eu luto. Hoje eu treinaria de outra forma. Não largo o jiu-jítsu para nada. Estou mais estabilizado do que na época em que eu lutava. Tenho minha academia, minha equipe, meu trabalho com o jiu-jítsu. Se eu lutasse hoje, continuaria treinando com meus alunos e faria o meu jiu-jítsu. Mas para que isso aconteça eles devem me pagar uma boa bolsa. Estamos conversando com o eventos da Ásia, então pode ser que eu lute novamente - declarou o tricampeão mundial, que teve passagem por organizações como Strikeforce e Dream.

Enquanto negocia com eventos de MMA, André Galvão tem um desafio marcado para daqui a dois anos, quando acontecerá - ainda sem local definido - a próxima edição do ADCC. Por ter vencido a superluta, ele irá enfrentar o campeão absoluto Cláudio Calasans, seu amigo e companheiro de equipe. E, a despeito da amizade, eles vão medir forças no tatame, colocando o profissionalismo em primeiro lugar.
- O Calasans é disciplinado e tem muita técnica. Eu comecei a treinar judô na academia do pai dele em São José dos Campos (SP), antes de conhecer o jiu-jítsu, por volta dos meus 12 anos de idade. Ele sempre foi dedicado ao esporte, foi muito bom vê-lo conquistar este título merecido. É uma situação chata lutar contra um amigo, mas somos profissionais e vamos encarar isso da forma mais amigável e profissional que pudermos. Em dois anos muita coisa pode acontecer, mas acredito que a luta irá acontecer.
André Galvão e Anderson Silva (Foto: reprodução/Instagram)André Galvão e Anderson Silva na academia do ex-campeão do peso-médio do UFC, em Los Angeles (Foto: reprodução/Instagram)
Amigo pessoal de Anderson Silva - de quem afiou o jiu-jítsu diversas vezes - Galvão visitou a academia do ex-campeão do Ultimate em Los Angeles, na última semana, porém, a conversa foi breve.

- Eu tinha marcado um encontro com o Joinha antes e depois passei lá na academia. Lyoto também estava na área. Batemos um papo sobre luta, política no Brasil, dieta... Foi legal. 
O Anderson havia acabado de treinar jiu-jítsu quando eu cheguei lá. Foi rápido. Acredito que o Anderson esteja em fase de manutenção. Daqui a pouco ele estará lutando novamente.

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