Sapo revela descolamento de retina: "Lesão mais séria da minha carreira"
Em reta final de recuperação, mineiro afirma que precisou de duas cirurgias no olho esquerdo e, por isso, não vinha respondendo às provocações dos atletas da categoria
Peso-médio precisou utilizar uma proteção no olho esquerdo depois de ser submetido a duas cirurgias (Foto: Arquivo Pessoal)
Se entro do octógono a fase de Rafael Sapo é ótima, fora dele o lutador do UFC passou por momentos de dificuldades nos últimos três meses. Depois de vencer Uriah Hall, no UFC 187, em maio, o lutador desembarcou no Brasil para comemorar o resultado com sua família - mas a celebração ficou em segundo plano depois que ele percebeu um problema no olho esquerdo, diagnosticado como descolamento de retina.
Sapo chegou a Minas Gerais no dia 4 de junho e, ao descer do avião, sentiu que seu olho estava estranho - o que parecia não passar de um desconforto ou de uma irritação. Entretanto, somente depois de três dias de comemorações, em um domingo, o lutador foi dirigir e notou que estava sem a chamada visão periférica.
- Tapei um dos olhos e vi que não enxergava um lado do meu rosto pelo espelho do carro. Fui ao médico no dia seguinte, e ele detectou o descolamento de retina. Fiz a cirurgia no dia 8 de junho mesmo, à tarde. Foi tudo bem na cirurgia e, quando o doutor Cláudio Junqueira ia me liberar, um mês depois do procedimento, a retina descolou outra vez. O doutor falou que era normal fazer mais de uma cirurgia nessa situação. Fiquei mal. Não pude voltar a Nova York, onde eu moro, em função da pressão do voo. Foram dois meses e duas cirurgias, sem saber a hora de voltar a luta. Foi um drama grande. Não sabia de nenhum lutador que tinha tido isso. Fiquei perdido - declarou o mineiro, em entrevista ao Combate.com, salientando que não é possível dizer se a lesão aconteceu durante o confronto ou durante os treinos.
Sapo chegou a Minas Gerais no dia 4 de junho e, ao descer do avião, sentiu que seu olho estava estranho - o que parecia não passar de um desconforto ou de uma irritação. Entretanto, somente depois de três dias de comemorações, em um domingo, o lutador foi dirigir e notou que estava sem a chamada visão periférica.
- Tapei um dos olhos e vi que não enxergava um lado do meu rosto pelo espelho do carro. Fui ao médico no dia seguinte, e ele detectou o descolamento de retina. Fiz a cirurgia no dia 8 de junho mesmo, à tarde. Foi tudo bem na cirurgia e, quando o doutor Cláudio Junqueira ia me liberar, um mês depois do procedimento, a retina descolou outra vez. O doutor falou que era normal fazer mais de uma cirurgia nessa situação. Fiquei mal. Não pude voltar a Nova York, onde eu moro, em função da pressão do voo. Foram dois meses e duas cirurgias, sem saber a hora de voltar a luta. Foi um drama grande. Não sabia de nenhum lutador que tinha tido isso. Fiquei perdido - declarou o mineiro, em entrevista ao Combate.com, salientando que não é possível dizer se a lesão aconteceu durante o confronto ou durante os treinos.
Brasileiro derrotou Uriah Hall em sua última apresentação, em maio deste ano, em Las Vegas (Foto: Evelyn Rodrigues)Em reabilitação da cirurgia realizada em julho, Sapo garante que o pior já passou. Ele ainda não pode fazer sparring, mas vem treinando jiu-jítsu e batendo manopla nos treinos em Nova York, onde mora há oito anos.
- Estou me recuperando bem, deixando o olho cicatrizar para não ter problema algum. Não vou precisar me aposentar cedo por causa disso. O meu maior medo é ter que me aposentar por lesão. Foi a lesão mais séria da minha carreira. Vi que o Michael Bisping passou por uma complicação ainda pior e fez várias lutas, então, já já estarei saindo na porrada.
Sapo projeta retornar ao octógono em dezembro ou no início de 2016 e destaca que, por não estar em condições de atuar, evitou rebater as provocações de alguns integrantes da categoria.
- Vários lutadores me desafiaram, me chamaram para lutar, mas eu não pude. Fiquei no Brasil, sofrendo calado e esperando o desfecho. Estou voltando de lesão, mas luto contra qualquer um depois que eu estiver pronto - finalizou o brasileiro, sem escolher um nome em especial.
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