sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Campeã no UFC 200, Amanda Nunes
afirma: "Estava ali só me divertindo"

Primeira a ser conquistar o título na organização, a baiana de 28 anos relembrou no
programa "Sensei SporTV" sua primeira luta e ascensão até chegar ao cinturão

Por Rio de Janeiro

Primeira brasileira campeã do UFC, Amanda Nunes estreou no MMA perdendo sua primeira luta. Aos 20 anos, a baiana de Salvador foi finalizada logo no primeiro round com uma chave de braço. Em entrevista ao programa "Sensei SporTV", Amanda relembrou como o inicio de sua carreira foi importante para chegar até o título de campeã do peso-galo feminino.
- Ainda bem que começou assim. Eu já estava preparada para as dificuldades que ia encontrar na vida. Eu sei que a derrota faz parte. Claro que nenhum atleta gosta de perder, mas aconteceu. De cada derrota, eu tirei um ponto positivo. E com certeza, me fez evoluir a chegar até o cinturão.
Amanda Nunes, Miesha Tate, UFC 200, MMA (Foto: Getty Images)Amanda Nunes foi campeã no UFC 200
(Foto: Getty Images)
Na sequência, ela venceu cinco lutas seguidas atraindo atenção do Strike Force. Em 2013, fez sua estreia no UFC, só que dessa vez com vitória e autoridade. Nocauteou Sheila Gaff na edição de número 163 ainda no primeiro round e provou que "tinha futuro" dentro do Ultimate.  
- Foi muito bom. Eu estava feliz, né? Primeira luta no UFC, em casa, foi perfeito. E foi uma luta que eu realmente tinha que mostrar que eu tinha algum futuro dentro da organização. Então, aquela luta foi tudo e de uma forma que eu estava treinada para ganhar exatamente daquela forma e tudo aconteceu de maneira perfeita.
Amanda ainda relembrou o momento histórico do primeiro título de uma mulher na organização. Ela também é a primeira atleta gay a ser campeã na franquia, isso com apenas 28 anos. Apesar da dimensão da luta, em pleno UFC 200 com várias disputas de cinturão, a baiana afirmou que estava no octógono para "se divertir".
- Foi um momento histórico pra mim. Foi tudo mudando, eu estava com terceira luta e fui parar no evento. Então, eu tinha que estar bem de cabeça naquele momento para aceitar, e foi por isso que não afetou nada. Eu estava ali me divertindo. Eu falei: "Vou entrar e pegar aquele cinturão". Pensava nisso, positivo, até chegar o dia.

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