'EE de Bolsa': apresentadora radical
é especialista em situações 'extremas'
Médica e aventureira, Karina Oliani busca o topo das sete maiores montanhas do mundo e fala sobre os "perrengues" e prazeres da emoção
Desde 2005, Karina Oliani tem aparecido na televisão apresentando o mundo dos esportes radicais. Hoje, ela substitui a apresentadora Dani Monteiro na série "Extremos" do canal de TV fechada Multishow. Mas sua relação com a "emoção" vem desde pequena. Snowboard, montanhismo, bungee jump e surfe são algumas das modalidades em seu currículo. Médica de emergência e resgate em áreas remotas, ela contou sobre sua paixão pela aventura ao "EE de Bolsa".
Veja no video ao lado!
Em entrevista à repórter Roberta Setimi, do GLOBOESPORTE.COM, a paulista de 27 anos diz que sua mãe recorda como ela se diferenciava das outras crianças quando pequena:
- Ela fez uma casinha de boneca pra mim e para as minhas duas irmãs. Enquanto elas ficavam dentro da casinha de boneca brincando de boneca eu estava no telhado fazendo um rapel com uma corda.
Karina Oliani e a repórter Roberta Setimi
(Foto: Raphael Andriolo / GLOBOESPORTE.COM)Agora no comando do "Extremos", Karina aproveita a experiência de suas dezenas de viagens e as competições que disputou para fazer jus ao nome do programa. Trabalhou como instrutora de mergulho, é praticante de apneia e já pulou do maior bungee jump do mudo. Além de bicampeã de wakeboard em 1998 e 1999, conquistou um campeonato amador de snowboard (sua irmã é atleta), modalidade da qual saiu uma das grandes paixões, além do mar: a neve.
Karina descobriu o gosto pelo montanhismo nas baixas temperaturas das altitudes. Conquistou, recentemente, o topo do Aconcágua, a 6.962 metros do solo, montanha mais alta das Américas, ao lado da amiga Roberta Recoder. A apresentadora conta que, apesar das adversidades da natureza, as mulheres conseguem compensar a falta da força dos homens no uso da técnica:
- Chegamos eu e a Roberta e nós, todas "menininhas", levamos nosso kit de maquiagem (...) Não deixamos a nossa feminilidade de lado mas colocamos nossas mochilas de 30 quilos nas costas e subimos.
Do árduo percurso até o topo, Karina relembra momentos difícies, os famosos "perrengues", como a inusitada maneira de se ir ao banheiro dentro da barraca:
- A gente tinha um funil que eu tinha comprado no Himalaia. A Roberta e o nosso guia "professor pardal" improvisaram para ela e ela não sabia usar (...) Você faz xixi e ele congela na hora, você faz na garrafa e não dá tempo de pôr ela do lado que já está endurecendo o negócio.
Médica de aventura Karina Oliani durante subida do Aconcágua (Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal)Depois de passar uma temporada como médica de emergência e resgate no Nepal e no acampamento base da cordilheira do Himalaia, Karina se inspirou para realizar o chamado "seven summits":
- O "seven summits" é escalar a motanha mais alta de cada continente, de todos os sete continentes. Se tornou um objetivo para os montanhistas (...) Eu decidi que também quero fazer, voltei para o brasil, fui pesquisar e não tem nenhuma mulher que já tenha feito.
Roberta garante que mesmo debaixo de todas as camadas de roupa e segurando o peso dos equipamentos ela não deixa de lado a vaidade. Blush, rímel, gloss e lápis não podem faltar na mochila que carrega em suas aventuras.
Siga o "EE de Bolsa" no twitter: @eedebolsa
Acompanhe as notícias do blog "Donas do Campinho"
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Em entrevista à repórter Roberta Setimi, do GLOBOESPORTE.COM, a paulista de 27 anos diz que sua mãe recorda como ela se diferenciava das outras crianças quando pequena:
- Ela fez uma casinha de boneca pra mim e para as minhas duas irmãs. Enquanto elas ficavam dentro da casinha de boneca brincando de boneca eu estava no telhado fazendo um rapel com uma corda.
Karina Oliani e a repórter Roberta Setimi(Foto: Raphael Andriolo / GLOBOESPORTE.COM)
Karina descobriu o gosto pelo montanhismo nas baixas temperaturas das altitudes. Conquistou, recentemente, o topo do Aconcágua, a 6.962 metros do solo, montanha mais alta das Américas, ao lado da amiga Roberta Recoder. A apresentadora conta que, apesar das adversidades da natureza, as mulheres conseguem compensar a falta da força dos homens no uso da técnica:
- Chegamos eu e a Roberta e nós, todas "menininhas", levamos nosso kit de maquiagem (...) Não deixamos a nossa feminilidade de lado mas colocamos nossas mochilas de 30 quilos nas costas e subimos.
Do árduo percurso até o topo, Karina relembra momentos difícies, os famosos "perrengues", como a inusitada maneira de se ir ao banheiro dentro da barraca:
- A gente tinha um funil que eu tinha comprado no Himalaia. A Roberta e o nosso guia "professor pardal" improvisaram para ela e ela não sabia usar (...) Você faz xixi e ele congela na hora, você faz na garrafa e não dá tempo de pôr ela do lado que já está endurecendo o negócio.
Médica de aventura Karina Oliani durante subida do Aconcágua (Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal)- O "seven summits" é escalar a motanha mais alta de cada continente, de todos os sete continentes. Se tornou um objetivo para os montanhistas (...) Eu decidi que também quero fazer, voltei para o brasil, fui pesquisar e não tem nenhuma mulher que já tenha feito.
Roberta garante que mesmo debaixo de todas as camadas de roupa e segurando o peso dos equipamentos ela não deixa de lado a vaidade. Blush, rímel, gloss e lápis não podem faltar na mochila que carrega em suas aventuras.
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