sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Modelo e musa do hipismo, amazona atrai olhares no The Best Jump

Gaúcha Vitória Chaves Barcellos, de 25 anos, compete como na categoria amadora, mas garante que não troca o esporte pelo mundo da moda

Por Porto Alegre, RS
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Ao se preparar para o salto a cavalo, a gaúcha Vitória Chaves Barcellos, de 25 anos, demonstra por que merece o status de musa do hipismo no Rio Grande do Sul. É com a mesma elegância dos trabalhos como modelo que a jovem se comporta para praticar o esporte. Seja pela beleza ou pela performance como amazona, Vitória chama a atenção e atrai olhares no The Best Jump, maior evento da modalidade no estado, que ocorre até domingo, em Porto Alegre.
A musa do hipismo com a égua Camberra (Foto: Paula Menezes/GLOBOESPORTE.COM)A musa do hipismo com a égua Camberra (Foto: Paula Menezes/GLOBOESPORTE.COM)
A intimidade com os animais chegou bem antes da carreira no mundo da moda, quando ainda nem sabia falar. Aos noves meses, montava a cavalo junto com o pai, na fazenda que era propriedade da família, em Alegrete, na Fronteira Oeste gaúcha. Quando passou a morar na cidade, Vitória não quis abandonar os antigos hábitos. Aos oito anos, increveu-se na escola de equitação da Sociedade Hípica Porto Alegrense, local que é a sede do The Best Jump. Atualmente, participa das competições como amadora, mas encara a modalidade com seriedade.
- Meu compromisso é vir aqui, todas as manhãs, para montar. Quando me chamam para um trabalho em que o horário coincide, eu vou, só que minha rotina é na hípica - contou ao GLOBOESPORTE.COM
Vitória com a roupa para competição (Foto: Paula Menezes/GLOBOESPORTE.COM)Vitória com a roupa para competição
(Foto: Paula Menezes/GLOBOESPORTE.COM)
Em algumas ocasiões, também é possível unir esporte e moda. Vitória participa de campanhas de marcas que produzem roupa para o hipismo. Neste ano, por exemplo, foi fotografada por uma grife do Paraná durante a prática do salto.
O acúmulo das atividades faz com que a gaúcha cuide da aparência em tempo integral. Além do cabelo escovado, preso somente durante a hora de colocar o chapéu, procura combinar os sapatos com as meias e não esquece de um cinto de couro para compor o visual.
As primeiras fotos como modelo foram feitas aos 15 anos, mas a atividade nunca tomou o lugar de sua paixão de criança. Ao completar 18, resolveu tentar a carreira das passarelas em São Paulo. Recebeu dinheiro do avô para se manter no período inicial da viagem, mas a tentativa não agradou a gaúcha.
- Eu fui morar em um apartamento onde havia outras modelos. Todas elas me trataram muito bem, só que eu passei a primeira noite lá e percebi que não era o que eu queria. Peguei o dinheiro do meu avô e comprei uma sela nova - diverte-se ela.
A vontade de permanecer perto de casa é a razão pela qual Vitória não tem o costume de competir fora do estado. Gosta de viajar para diferentes países e assistir aos outros cavaleiros, mas prefere estar em seu "território", como ela define. Na hípica, a bela sente-se à vontade para aproveitar a parceria com Camberra, égua da raça brasileiro de hipismo. O animal, desde 2005 sob seus cuidados, é a dupla da gaúcha na hora das disputas amadoras.
Vitória, antes de competir no The Best Jump, na companhia da égua Camberra (Foto: Paula Menezes/GLOBOESPORTE.COM)Vitória, antes de competir no The Best Jump,
na companhia da égua Camberra
(Foto: Paula Menezes/GLOBOESPORTE.COM)
Na estreia no The Best Jump 2013, na última quinta-feira, Vitória não bateu em obstáculos e zerou o percurso. Com tempo de 70 segundos, entretanto, não chegou à premiação. Nada que abale a musa do hipismo, que desceu de Camberra com um sorriso de satisfação. A tranquilidade com que trabalha como modelo não se repete na hora das disputas a cavalo e, por isso, comemora por conseguir driblar o nervosismo.
- Quando trabalho, sei que estou ali porque me conhecem e gostam de mim. Mas o hipismo é algo que eu escolhi, que quero fazer. Fico nervosa, receosa de não ir bem. Se vou deixar de saltar por causa do nervosismo? Não. Eu me obrigo a competir, porque depois o arrependimento pode ser maior - avalia.
Em seu ambiente, Vitória pretende saltar outras duas vezes na competição. Sem esquecer, é claro, de todo o glamour que o hipismo e a vida de modelo lhe ensinaram. O The Best Jump, na temporada em que completa 45 anos, passou a ganhar maior visibilidade internacional. Com o nome CSIO 4* - W, tem agora premiação que soma o equivalente a R$ 610 mil. A sigla CSI significa que a competição é internacional, e o O representa que o evento insere e pontua para a Copa das Nações e para a Copa do Mundo (W) que, em 2014, será realizada em Lyon, na França.
Vitória competiu no segundo dia de The Best Jump (Foto: Paula Menezes/GLOBOESPORTE.COM)Vitória salta um obstáculo no The Best Jump (Foto: Paula Menezes/GLOBOESPORTE.COM)

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