sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Processo que Muhammad Ali sofreu por não ir à Guerra do Vietnã vira filme

Um dos maiores pugilistas da história se negou a ir à Guerra do Vietnã em 1967 por motivos religiosos e foi processado pelo governo americano

Por Rio de Janeiro, RJ
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O ex-boxeador Muhammad Ali esteve presente nessa semana na pré-estreia de mais um filme sobre sua vida. Com direção do inglês Stephen Frears, "A Maior Luta de Muhammad Ali" chega aos cinemas dos Estados Unidos em dezembro e mostrará todos os detalhes do processo que Ali enfrentou na Suprema Corte norte-americana por se recusar a ir à Guerra do Vietnã.
Aos 71 anos e sofrendo com o Mal de Parkinson, Ali raramente aparece em público, mas fez questão de estar presente ao lançamento do filme, que mostra uma de suas facetas mais marcantes: o ativismo político. Não é a primeira vez que o ex-pugilista é retratado nas telonas, já tendo sido vivido pelo ator Will Smith na cinebiografia "Ali".
Quando o boxeador conquistou o título dos pesos-pesados em 1967, ele ainda era chamado de Cassius Clay. Logo depois mudou seu nome para Muhammad Ali após se converter ao islamismo. Se declarou então impedido, por motivos religiosos, de servir às forças armadas, que naquele momento, estavam recrutando jovens para a Guerra do Vietnã.
Boxe Muhammad Ali  (Foto: Agência Reuters)Muhammad Ali sofreu as agruras do seu envolvimento político (Foto: Agência Reuters)
A ousadia custou muito caro a Ali. Ele perdeu o cinturão de campeão mundial, foi multado em USS 10 mil e punido com cinco anos de prisão. O boxeador apelou aos tribunais para não cumprir a sentença e o filme mostra toda a batalha jurídica que o pugilista enfrentou até sua absolvição pela Suprema Corte.

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