Processo que Muhammad Ali sofreu por não ir à Guerra do Vietnã vira filme
Um dos maiores pugilistas da história se negou a ir à Guerra do Vietnã em 1967 por motivos religiosos e foi processado pelo governo americano
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Aos 71 anos e sofrendo com o Mal de Parkinson, Ali raramente aparece em público, mas fez questão de estar presente ao lançamento do filme, que mostra uma de suas facetas mais marcantes: o ativismo político. Não é a primeira vez que o ex-pugilista é retratado nas telonas, já tendo sido vivido pelo ator Will Smith na cinebiografia "Ali".
Quando o boxeador conquistou o título dos pesos-pesados em 1967, ele ainda era chamado de Cassius Clay. Logo depois mudou seu nome para Muhammad Ali após se converter ao islamismo. Se declarou então impedido, por motivos religiosos, de servir às forças armadas, que naquele momento, estavam recrutando jovens para a Guerra do Vietnã.
Muhammad Ali sofreu as agruras do seu envolvimento político (Foto: Agência Reuters)
A ousadia custou muito caro a Ali. Ele perdeu o cinturão de campeão
mundial, foi multado em USS 10 mil e punido com cinco anos de prisão. O
boxeador apelou aos tribunais para não cumprir a sentença e o filme
mostra toda a batalha jurídica que o pugilista enfrentou até sua
absolvição pela Suprema Corte.
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