domingo, 5 de fevereiro de 2017

Monitorado pelo Barça, Caio Henrique se apresenta aos brasileiros: "Saí cedo"

Capitão e referência do Brasil no Sul-Americano, volante do Atlético de Madrid pede mais atenção após Seleção permitir reações: "Temos que matar o jogo na hora certa"

Por Quito
Matheus Sávio e Caio Henrique seleção sub-20 (Foto: Lucas Figueiredo / CBF)Caio Henrique e Matheus Sávio: volante do Atlético é o capitão da equipe de Micale (Foto: Lucas Figueiredo / CBF)
Capitão e dono do meio de campo no Brasil no Sul-Americano Sub-20, o volante Caio Henrique é uma das sensações da competição no Equador. Jornalistas, torcedores e, especialmente, olheiros estrangeiros seguem o volante do Atlético de Madrid, que, segundo o jornal catalão "Sport", está sendo monitorado pelo Barcelona no torneio. Apesar do prestígio no exterior, esse paulista de 19 anos, que trocou o Santos por Madri há um ano, ainda é pouco conhecido no Brasil se comparado a outros companheiros que já atuam nos profissionais de suas equipes. E ele acha que está mudando isso...
- O Brasil inteiro está de olho. Eu saí muito cedo, e muitas pessoas não me conhecem. Quem acompanhava a base do Santos sim, mas o público em geral não. Então, para mim é uma visibilidade muito grande. Estou fora e tenho chance de o público brasileiro me ver na TV - disse o volante santista, após o treino deste sábado.
Caio Henrique no jornal Mundo Deportivo (Foto: Reprodução / Mundo Deportivo)Caio Henrique é um dos destaques do Brasil para o catalão Mundo Deportivo (Foto: Reprodução / Mundo Deportivo)
Entre aqueles que acompanham o torneio de perto, sobretudo os estrangeiros, o volante é a grande referência desta seleção. Inclusive, quando o Barcelona estava com os olheiros Pep Segura e Urbano Ortega no Equador, na primeira fase da competição, o jornal "Sport" noticiou que o volante era um dos alvos do time catalão, ao lado do uruguaio Rodrigo Bentancur e do argentino Santiago Ascacibar. O jogador garante que nada chegou até ele.
- Oficialmente não teve nada. Ouvimos rumores, é claro, mas para mim não chegou nada. É uma felicidade saber que grandes clubes estão interessados na gente. Mas ainda não chegou nada -disse o volante, negando ter recebido qualquer tipo de oferta oficialmente.
Caio Henrique no jornal Sport (Foto: Reprodução / Sport)Já o jornal Sport noticiou que Caio Henrique foi um dos monitorados pelo Barça (Foto: Reprodução / Sport)
Concentração e foco
Apesar de ainda estar integrado ao Atlético B, o volante vai ganhando aos poucos a confiança de Simeone na Espanha. Ele participou de alguns jogos da pré-temporada e, mais recentemente, fez sua estreia profissional na Copa do Rei, na goleada sobre o Guijuelo, em 30 de novembro. 
Apesar de ter menos experiência na equipe principal se comparado a companheiros como Dodô, Maycon, Richarlison, David Neres e Felipe Vizeu, ganhou a braçadeira de Micale. Agora, quer mais atenção do time para não deixar o adversário reagir na segunda etapa, como Equador e Uruguai.
- Precisamos ter mais concentração. Começamos muito bem e deixamos cair no segundo tempo. Acho que precisamos de mais concentração e foco. Temos que matar o jogo na hora certa - disse Caio Henrique, ao ser questionado sobre a queda de produção da equipe após o intervalo nos dois últimos jogos.
Rogério Micale e Caio Henrique Seleção Sub-20 (Foto: Lucas Loos / GloboEsporte.com)Caio Henrique acha que time precisa de mais concentração é foco (Foto: Lucas Loos / GloboEsporte.com)
Na quarta colocação do hexagonal final do Sul-Americano, o Brasil vai a campo às 19h (de Brasília) deste domingo para encarar a Venezuela - o GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real com vídeos, e o SporTV transmite a partida ao vivo. Precisando de uma vitória para seguir sonhando com o título e não se complicar na briga por uma das vagas no Mundial, Caio Henrique sabe que a Seleção não poderá vacilar diante do vice-líder do torneio, que vem de vitória por 4 a 2 sobre o anfitrião Equador.
- Defensivamente a equipe deles é muito forte. Procuramos ver uns vídeos deles jogando a competição e analisamos as falhas e os pontos fracos. Temos que aproveitar as chances e matar o jogo para facilitar o nosso trabalho.

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