terça-feira, 2 de novembro de 2010

Jogo do ideograma revela desejos e perfis da seleção feminina de vôlei

Com cinco tatuagens da linguagem japonesa, Sheilla vira consultora de Natália para revelar significados dos desenhos na folga da equipe no Mundial

Por Mariana Kneipp Direto de Hamamatsu, Japão
A brincadeira era simples: olhar para uma lista de ideogramas japoneses e escolher o que achava mais interessante, sem saber o significado. A intenção passava longe de fazer um teste psicológico com as jogadoras da seleção brasileira, mas o resultado revelou mais do que se imaginava, como coincidências de personalidades com as escolhas feitas na segunda-feira, dia de folga do Mundial. Com cinco tatuagens dos 25 desenhos apresentados, Sheilla virou cobaia de Natália para descobrir o que cada um representava. A curiosidade da ponteira sobrou até para o tradutor que acompanha a seleção em Hamamatsu.
Mundial Feminino de Vôlei - Natália Sheilla Jogo dos IdeogramasNatália e Sheilla participaram da brincadeira nesta segunda (Foto: Mariana Kneipp / Globoesporte.com)
- Ei, Sheilla, vira aí. Diz aí, o que quer dizer tudo isso? Poxa, é muita coisa que você tem desenhada aqui. Até parece que sabe o que todos significam (risos) – brinca Natália, implicando com a amiga.

Sheilla explica que seus ideogramas querem dizer amor, sonho, força, felicidade e honestidade. Mas, apesar de ser especialista no assunto, ela não deixa de escolher uma figura para participar da brincadeira.

- Deixa eu ver um que eu não sei o que é. Achei esse bem legal. É o quê? Beleza? Hum, que lindo – diverte-se a oposta, que fez a mesma escolha da líbero Fabi.
Mundial Feminino de Vôlei - Natália Sheilla Jogo dos IdeogramasLeo, supervisor da seleção, também participou
(Foto: Mariana Kneipp / Globoesporte.com)
Natália também aponta para um desenho da linguagem nipônica. Sua opção foi pelo amor. Ela gosta do resultado.

- Ai, ai, que coisa bonita (risos). Nem acredito que fui logo nisso – disse, sem dar mais detalhes sobre seus relacionamentos amorosos.

Capitã do Brasil, Fabiana escolhe 'autoridade'

A maior coincidência da brincadeira aconteceu quando chegou a hora de Fabiana participar. Capitã do time, a central olhou para o papel uma, duas vezes, e apontou para o seu preferido: o símbolo da liderança.

- Sério? Ah, mentira! Olha isso, Sheilla! Tudo a ver mesmo (risos) – brincou a camisa 1 do Brasil.

O verdadeiro chefe no comando da seleção não foi pelo caminho da liderança. O técnico José Roberto Guimarães colocou os óculos, olhou atentamente para a lista e optou por outro elemento importante na campanha pelo título inédito do Mundial.

- Esse aqui, o que quer dizer? Força? Bom, nem preciso dizer o quanto é importante para a gente nesse momento aqui, não é mesmo?

A maioria do time também quis participar da brincadeira. Dani Lins e Fernanda Garay foram direto em um ideograma. A explicação das duas para a mesma preferência pelo símbolo do “coração” foi igual.

- O desenho parece que é uma carinha feliz, sorrindo para a gente. Gostei mais dele – contou Garay.

Joycinha escolheu “proteção”, já Carol Gattaz e Adenízia também empataram. As centrais ficaram com a imagem do “desejo”.

- Está vendo? Estamos tão envolvidas com o desejo do título, que até aqui deu isso – admitiu Carol.
 

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