Copa América? Buenos Aires vive
por ora o drama do River Plate
Capital argentina ainda não respira a competição que começa no próximo
dia 1º de julho em virtude da possibilidade de rebaixamento de um gigante
A duas semanas para o início da Copa América, a cidade de Buenos Aires ainda não respira a competição que a Argentina não vence desde 1993 - por sinal, o último caneco levantado pela seleção principal. Seria o fim da famosa "passión" dos hermanos pelo futebol? Não, pelo contrário. Todos estão de olho na última rodada do campeonato local que pode deixar bem perto do rebaixamento um dos maiores clubes do país: o River Plate.
BLOG BRASIL MUNDIAL F.C.: os 100 mais da seleção argentina
Neste sábado, os milionários precisam de uma vitória diante do Lanús em casa, no estádio Monumental de Nuñez, e ainda torcer por um tropeço de Olimpo ou Tigre para não ter de disputar a temida “promoción”, um duelo contra uma equipe da Segunda Divisão para decidir quem ficará na elite.
Loja tem camisa à venda, mas cidade ainda não respira a Copa América (Marcos Felipe / Globoesporte.com) – Por ora, esse é o assunto. Quem torce pelo River e quem não torce estará de olho nos jogos. Depois dessa última rodada, as pessoas começarão a viver a Copa América – afirmou o taxista Carlos Ferreyra, “hincha” (torcedor) do River, acreditando que seu time vá se safar da degola.
No Aeroporto Internacional de Ezeiza, principal porta de entrada para capital argentina, nenhum cartaz ou menção à Copa América. Em uma banca de jornal no local, que sequer tinha o álbum oficial do torneio para venda, dois funcionários, torcedores do Boca Juniors, não escondiam que as atenções estavam voltadas para o drama do arquirrival. No entanto, ao contrário do que acontece no Brasil, a “secação” é um pouco mais amena.
– Não queremos necessariamente que o River caia. Seria ruim para o campeonato e não teríamos mais o superclássico. Mas se acontecer... – disse Maria, com um leve sorriso no rosto compartilhado por José.
Cachecóis das seleções que irão disputar a Copa América estão à venda (Marcos Felipe / Globoesporte.com)Bandeiras nas ruas. Mas por outro motivo
Uma prova que Buenos Aires ainda não respira a Copa América é a avenida 9 de julio, a principal da cidade. Nela, quase nenhuma referência à competição. Em uma das várias lojas de souvenires, apenas uma camisa, não oficial, do torneio, e cachecóis de algumas seleções participantes.
Restaurante com a bandeira do país pendurada:
tradição (Foto: Marcos Felipe / Globoesporte.com)No entanto, em casas, prédios e alguns estabelecimentos, bandeiras argentinas marcavam presença na decoração. Sinal de apoio a Messi, Tevez e companhia? Nem tanto...
– É uma tradição colocar a bandeira. Um sinal de patriotismo apenas. Além disso, na próxima segunda (20), é o feriado do Dia da Bandeira – contou Nora, vendedora de uma loja de lembranças, fazendo uma ressalva:
– Mas assim que chegar o dia 1º de julho (data da estreia da Argentina contra a Bolívia), todos vão apoiar (a seleção) com certeza.
Aguardando essa força da “hinchada”, a seleção argentina já treina sob o comando do técnico Sergio Batista desde o último dia 8 na capital do país. Os Hermanos estão no Grupo A da Copa América ao lado de Bolívia, Costa Rica e Colômbia.
BLOG BRASIL MUNDIAL F.C.: os 100 mais da seleção argentina
Neste sábado, os milionários precisam de uma vitória diante do Lanús em casa, no estádio Monumental de Nuñez, e ainda torcer por um tropeço de Olimpo ou Tigre para não ter de disputar a temida “promoción”, um duelo contra uma equipe da Segunda Divisão para decidir quem ficará na elite.
Loja tem camisa à venda, mas cidade ainda não respira a Copa América (Marcos Felipe / Globoesporte.com) Não queremos que River caia. Seria ruim para o campeonato e não teríamos o superclássico. Mas se acontecer..."
Torcedor do Boca
No Aeroporto Internacional de Ezeiza, principal porta de entrada para capital argentina, nenhum cartaz ou menção à Copa América. Em uma banca de jornal no local, que sequer tinha o álbum oficial do torneio para venda, dois funcionários, torcedores do Boca Juniors, não escondiam que as atenções estavam voltadas para o drama do arquirrival. No entanto, ao contrário do que acontece no Brasil, a “secação” é um pouco mais amena.
– Não queremos necessariamente que o River caia. Seria ruim para o campeonato e não teríamos mais o superclássico. Mas se acontecer... – disse Maria, com um leve sorriso no rosto compartilhado por José.
Cachecóis das seleções que irão disputar a Copa América estão à venda (Marcos Felipe / Globoesporte.com)Uma prova que Buenos Aires ainda não respira a Copa América é a avenida 9 de julio, a principal da cidade. Nela, quase nenhuma referência à competição. Em uma das várias lojas de souvenires, apenas uma camisa, não oficial, do torneio, e cachecóis de algumas seleções participantes.
Restaurante com a bandeira do país pendurada:tradição (Foto: Marcos Felipe / Globoesporte.com)
– É uma tradição colocar a bandeira. Um sinal de patriotismo apenas. Além disso, na próxima segunda (20), é o feriado do Dia da Bandeira – contou Nora, vendedora de uma loja de lembranças, fazendo uma ressalva:
– Mas assim que chegar o dia 1º de julho (data da estreia da Argentina contra a Bolívia), todos vão apoiar (a seleção) com certeza.
Aguardando essa força da “hinchada”, a seleção argentina já treina sob o comando do técnico Sergio Batista desde o último dia 8 na capital do país. Os Hermanos estão no Grupo A da Copa América ao lado de Bolívia, Costa Rica e Colômbia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário