sexta-feira, 17 de junho de 2011

‘Sem incentivos, não tem abertura da Copa’, diz presidente do Corinthians

Andrés Sanches afirma depender da Câmara de SP votar projeto; Texto prevê incentivos fiscais de até R$ 420 milhões para o Itaquerão

Por Carolina Iskandarian Do G1, em São Paulo
estádio corinthians obras (Foto: Marcos Ribolli/ GLOBOESPORTE.COM)Estádio do Timão: obra iniciada há três semanas
(Foto: Marcos Ribolli/ GLOBOESPORTE.COM)
O presidente do Corinthians, Andrés Sanches, afirmou no fim da manhã desta sexta-feira (17) em São Paulo que agora só depende da Câmara Municipal votar e aprovar o projeto de incentivos fiscais para que para que o futuro estádio do clube, o Fielzão, faça a abertura da Copa do Mundo em 2014. O projeto de lei, que prevê incentivos de até R$ 420 milhões, foi encaminhado pelo prefeito Gilberto Kassab na semana passada aos vereadores e precisa ser aprovado até 1º de julho, quando começa o recesso, pois no fim de julho, a Fifa escolhe o estádio que abrirá o campeonato mundial de futebol.
- Sem o dinheiro dos incentivos fiscais não tem como ter a abertura da Copa - afirmou Sanches, no canteiro de obras em Itaquera, Zona Leste da cidade.
Sanches lembra que no dia 29 (de julho) a Fifa escolhe no Rio de Janeiro oficialmente a sede da abertura.
- Estando aprovado (o projeto de lei) até o fim do mês, com certeza a gente manda todas as garantias para a Fifa - completou o presidente do Corinthians.
Sanches recebeu em Itaquera a visita de vereadores que integram a Subcomissão da Copa, criada na Câmara há dois meses para acompanhar o andamento da construção do estádio, que precisa ter 65 mil lugares para abrir a Copa. As obras mal começaram.
Se depender dos vereadores da subcomissão – eles estiveram pela primeira vez no canteiro de obras – o projeto será aprovado na Casa.
- É uma das prioridades - disse Paulo Frange (PTB), presidente da subcomissão, vinculada à Comissão de Política Urbana Metropolitana e Meio Ambiente, também presidida por ele.
- Esperamos ler o projeto na terça-feira (21). Se vamos abrir a Copa em São Paulo temos que ter estrutura. Esse momento não é hora de ter oposição - disse o vereador Toninho Paiva (PR).
Nessas quase duas semanas até o recesso, antes ir à votação em plenário, o projeto de lei tem que ser apreciado e discutido pelos vereadores. Ainda é necessário haver duas audiências públicas para debatê-lo.
O presidente do Corinthians estimou o valor total da construção do estádio em R$ 700 milhões e a construção ficará a cargo da Odebrecht.

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