Com liberação de 12, Grêmio espera reduzir folha salarial a R$ 6 milhões
Economia alivia finanças, mas não permite que clube faça grandes contratações
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Andre Santos foi devolvido ao Arsenal
(Foto: Lucas Uebel / Site Oficial do Grêmio)
A folha salarial foi tema de polêmica no Grêmio. A delicada situação
financeira, cujo primeiro trimestre acusou déficit de R$ 28 milhões,
gerou debate interno sobre o gasto com o futebol. A atual administração
alegava ser necessário investir para a conquista da Libertadores. A
oposição, alertava ao risco de inviabilizar o clube. O certo é que, após
a eliminação no torneio sul-americano, o presidente Fábio Koff começou o
processo de enxugamento. Com a liberação de 12 atletas, além da venda
de Fernando, o dirigente espera voltar a ter tranquilidade. Mesmo que os
salários sejam de R$ 6 milhões.(Foto: Lucas Uebel / Site Oficial do Grêmio)
O debate interno teve como ‘detonador’ o gasto para permitir a entrada dos sócios – que não pagam ingresso – na Arena. Definido em R$ 43 milhões, virou alvo de renegociação entre clube e OAS, a construtora do novo estádio. As tratativas foram concluídas na semana passada e serão votadas na segunda-feira no Conselho Deliberativo. O que, aliado ao enxugamento do grupo, alivia Koff:
Jogador | Destino |
---|---|
André Lima | Vendido ao Beijing Guoan |
André Santos | Devolvivo ao Arsenal |
Bertoglio | Devolvido ao Dinamo |
Douglas Grolli | Emprstado ao São Caetano |
Fernando | Vendido ao Shakhtar Donetsk |
Léo Gago | Emprestado ao Palmeiras |
Leandro | Emprestado ao Palmeiras |
Marcelo Moreno | Emprestado ao Flamengo |
Tony | Emprestado ao Criciúma |
Vilson | Vendido ao Palmeiras |
Wangler | Emprestado ao Caxias |
Willian José | Repassado ao Santos |
A sinceridade do presidente já havia revelado, em abril, que os salários eram de R$ 7 milhões. Foi a maneira encontrada por ele de acabar com os boatos que apontavam gastos superiores a R$ 10 milhões. O valor, aliás, é relativo na opinião do mandatário. Ele usou o sucesso da década de 1990 como exemplo:
- O Grêmio, na época, não era o time mais caro. Mas era o mais coletivo. Não estou preocupado com quanto ganha cada jogador ou quanto gastamos. Mas sim com que o time adquira espírito de solidariedade, entrega, superação e união. Quando tivermos desta forma, ninguém vai se preocupar com folha de pagamento.
O que contribuiu para a diminuição dos gastos foi a mudança de filosofia. As chegadas são modestas. Cristian Riveros, Maxi Rodríguez, Wendell, Gabriel e Moisés... nenhum possui alto vencimento. E tampouco custaram muito. Até porque...
- Hoje, o Grêmio não tem condições de comprar jogadores caros. Só poderemos trazer reforços com a ajuda de investidores. Os grandes investimentos já foram feitos – explicou o assessor de futebol Marcos Chitolina.
Será assim que o Tricolor voltará das férias, dia 21 de junho, e se preparará para a retomada do Brasileirão. O primeiro jogo é dia 7 de julho contra o Atlético-PR.
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